sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

MMA é um Esporte?



Não há quem não tenha ficado feliz com a imagem publicada hoje (03/01/2014) mostrando Anderson Silva sorridente ao lado da família. Tomara que ele ouça em definitivo a família e não volte a praticar esse esporte (esporte?) que o vitimou. A indignação contra essa barbárie é geral. Foi um choque emocional o episódio da fratura da perna de Anderson. Repórteres esportivos correram em condenar, não a selvageria, mas a opinião pública que se insurgia nas redes sociais contra tal violência e pediam a proibição do violento “esporte”. É compreensível, pois defendem o próprio mercado midiático que fatura alto com esses eventos. Prefiro os cronistas mais sensatos que condenaram essa prática selvagem e se não pedem a sua extinção, pelo menos a criação de regras mais civilizadas.

 O MMA se “justifica” sob o argumento de trazer as brigas de rua para os ringues. Ora, ora, o efeito é justamente o contrário. O grito da torcida brasileira presente à luta de Anderson e Cris Weidman: “Uh, vai morrer!” é bem sintomático. Depois ainda reclamamos do vandalismo dos Black Blocs. Proibição de exibição nas TVs já seria um bom começo, vide a propaganda de cigarros. Efeito espetacular teve a sua proibição de veiculação na mídia, com redução de mais de 50% no consumo dessa droga no Brasil.

Paulo das Lavras

Brasília, 03 de janeiro de 2014
O lutador Anderson Silva, sorridente com sua família, recuperando-se
de  fratura da perna provocada por acidente na luta de MMA

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