terça-feira, 31 de julho de 2018

Penny Lane, a nostalgia e as Lavras do Funil



          
            É preciso viajar para dar umas lambidas no doce da vida! É nas raízes que a gente sempre busca a seiva que faz crescer, que tem o carinho de onde tudo começou, as primeiras e melhores lembranças. Essas são palavras escritas pelo poeta e paisagista Roberto Araújo, as quais, de tão verdadeiras, as tomo emprestadas. A cidade onde nascemos, crescemos, brincamos, estudamos, tivemos os primeiros namoros e fizemos os melhores amigos com sonhos para o futuro, próprios da juventude, é mesmo onde estão as nossas raízes que nos alimentaram, pois nos fizeram crescer com carinho, amor da família e de todos com os quais convivemos. Voltar à terra natal, depois de longo tempo, acompanhado de filhos e neto para explorar as belezas da paisagem montanhosa e o aconchego de sua gente, tem mesmo o sabor de “umas lambidas no doce da vida”! Assim foi a visita a Lavras, justamente nas comemorações de seu sesquicentenário de transformação em cidade, no mês de julho.

            Mas o que tem a ver a famosa rua Penny Lane, em Liverpool, com a nostalgia de Lavras? Em primeiro lugar, a visita a aquela famosa rua, cantada pelos Beatles, já é por si mesma uma gostosa lambida no doce da vida. Paul MacCartney “lambeu” demais sua querida rua. A canção, com o mesmo nome da rua, fala das coisas e das pessoas que ali marcaram para sempre sua vida e de seus colegas John Lennon, Ringo Star e George Harrison. É verdade que o sucesso alcançado pelos Beatles, com inúmeras canções no “hit parade” internacional, fez com que Paul dourasse a pílula de suas reminiscências sobre a tal rua. Mas, de qualquer modo, a letra expressa alegria e gratidão de ali terem vivido e, logicamente, se inebriaram na nostalgia do lugar. Saudades das pessoas, do barbeiro, do policial montado a cavalo, do banqueiro e ainda o céu azul. Tudo, tudo mesmo, eternizado nos seus olhos e ouvidos. E eles, então, imortalizaram suas lembranças nessa famosa canção, de 1967, que se tornou sucesso mundial. Se alguns têm habilidades musicais para compor músicas e nelas registrar suas saudosas e gostosas reminiscências, a outros resta a alternativa de canta-las em crônica, mas nem por isso menos sentimentais.

            Assim como aquela rua dos quatro nostálgicos cantores britânicos de rock, Lavras ficou impregnada em meus olhos e ouvidos, na pele, com o gelado frio de junho e julho que corta o rosto e a respiração. Também ficou marcado o cheiro de suas gostosas quitandas pelos caminhos diários para a escola. Ah..., Lavras deixou marcas indeléveis no menino que hoje vive longe, bem maiores que aquelas de Penny Lane nos garotos de Liverpool. Meus olhos gravaram a bela silhueta da Serra da Bocaina que emoldura a cidade, os ipês amarelos; as palmeiras imperiais da praça principal, simplesmente chamada de “jardim”, com o “rela” e o “redondo”, nos quais fiz questão de dar uma voltinha nostálgica, como a “lamber” o doce da vida. Ali, também, e ainda, estavam o Kemper e as marcantes casas do Dr Lourenço e Dr Orlando, a Igreja do Rosário, o prédio do antigo Banco de Crédito Real, onde o menino estudava com o filho do gerente Clélio Santa Cecília, no andar superior. Não encontrei o bonde, mas sim a maria-fumaça que um dia embarquei para bem longe, na Estação Costa Pinto... E desta vez ela estava toda engalanada em pedestal em frente à Estação de Lavras. Nela subi e senti até o cheiro de minha primeira longa viagem de 16 horas em direção ao seminário de Itaúna. Vi e senti os colégios; a Esal/Ufla... e para rivalizar com o barbeiro de Penny Lane, os barbeiros e suas barbearias não foram esquecidos e visitamos seus antigos locais, o salão Cristal, no sobrado do capitão Evaristo, que fora incendiado em 1962 por um piromaníaco, foi instalado em outro local na mesma praça; o Salão Planche na rua Santana não existe mais, porém, lá está a porta no mesmo endereço. O salão do João Barão e Barroso na Francisco Salles, em frente à casa do Dr. Rafael Menicucci, mudou-se para um pouco acima da mesma rua.

            Igual à lembrança na canção de Paul, os ouvidos do menino ficaram impregnados de boas recordações quando caminhava pelas ruas de Lavras, por mais de 20 anos. O primeiro som era a Ave Maria de Bach/ Gounod que ecoava morro acima a partir da torre da majestosa Igreja Matriz de Santana, pontualmente as seis, doze e dezoito horas. Em seguida apitavam as sirenes da Fábrica de Tecidos Fabril Mineira, às 06:30h, convidando a todos para o trabalho, a escola ou qualquer que fosse a atividade do novo dia que se iniciava. Antes de pegar o bonde para descer a rua Francisco Sales, ouvia-se o carrinho de pão, rolando barulhentamente por sobre o calçamento irregular de paralelepípedos, com o sonoro grito do Lázaro.... padeiiiiiiiiiii...ro, ou ainda da charrete do leiteiro, também anunciando em alto e bom tom o seu produto, originário da fazendinha na Ponte Alta. Ao cair da tarde podia-se ouvir o barítono Ary Murad, naquele casarão em frente ao Zackhia e recentemente demolido. Logo à frente se ouvia o piano tocado com muita classe pela Dona Mariinha Narciso e também por sua filha Ritinha, cujo som, saído pela janela da casa anexa à Pharmacia Santa Terezinha, se esparramava pela rua e atraía a atenção de todos os passantes. Mais abaixo, no Laboratório Hermeto, em rua transversal à Francisco Sales, podia-se ouvir o vozeirão do tenor Acyr Melgaço, cantando La Traviata ou outra ópera italiana. O menino gostava mesmo era da primeira, com seu famoso: Libiamo, libiamo ne'lieti calici che la belleza infiora.

E os sons das Lavras não paravam por aí. Havia um alto-falante na praça do jardim, ligado diretamente à ZYI-6 Rádio Cultura de Lavras, que tocava os sucessos da semana, geralmente yêh, yêh, yêh e pop rock americano, o must para os jovens dos anos 60. Ali mesmo no coreto da praça apresentava-se a Banda de Música do 8º Batalhão de Infantaria, regida pelo Sargento Francisco de Assis, que gostava de tocar “O Guarani”, especialmente aquela parte que era tocada como introdução das sessões do Cine Brasil. Foi muito bom ouvi-la novamente em bonita apresentação na cerimônia do sesquicentenário da cidade, ali mesmo no coreto do jardim. Não pude ouvir, naquele dia, os acordes dos animados bailes do Clube de Lavras, embora tivesse contemplado, demoradamente, seu prédio da esquina com Raul Soares e que ali se encontra do mesmo jeito de meio século atrás. Também não ouvi a sineta do bonde, como a espantar de seus trilhos os carros e pedestres desavisados.

Muitas coisas vi e revivi na cidade onde nasci e passei a juventude e parte da vida profissional como professor universitário. Nessa curta estada não foi possível rever tudo que desejava. E havia muito a ser visto, pois como disse o poeta Caio Abreu: “Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram a minha alma e que, de alguma forma, me mudaram para melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz. Tinha jeito de arco-íris a minha”. Mas, em curta temporada não seria possível reencontrar  tudo ou todos aqueles que um dia tocaram a nossa alma. Ainda assim foi possível rever alguns amigos de infância ou dos tempos de universidade. Nas ruas, praças e restaurantes foram poucos os que apareceram, como os professores Carlos Alberto Resende, Juventino Júlio de Souza, ex-reitor da Ufla, José Oscar Vieira e Alysson Massote, reitor do Instituto Gammon, além do vice-prefeito Edson Abreu, a vereadora  Cristiane Costa e o próprio prefeito Dr José Cherém. Apenas uma  meia dúzia de  amigos foram encontrados em locais públicos. Também pudera, os sessentões, idade abaixo da qual seria impossível reconhecer, para quem está ausente há mais de quarenta anos, preferem o conforto de suas casas, o aconchego do lar, da família e a curtição dos netos. Nada mais natural e justo. A estratégia foi, então, mudada. Melhor visita-los em casa ou em encontros marcados. Para um desses encontros escolhemos a Casa da Cultura e lá chegaram, especialmente para um gostoso reencontro e bate papo sobre os 150 anos de aniversário da cidade, os historiadores lavrenses Renato Libeck e Geovani Nemeth-Torres. Encontro dos mais agradáveis, com trocas de informações sobre genealogias de nossas famílias e publicações sobre a história da cidade.

Geovane havia acabado de lançar sua mais recente obra, “História Geral de Lavras”-  volume 1. Um primor de trabalho, do qual adquirimos três exemplares, sendo dois para presentear amigos em Brasília e Portugal. O livro abrange da pré-história lavrense à transformação em cidade, passando pela chegada dos primeiros colonizadores, por volta de 1720, a fundação oficial do arraial com suas lavras de ouro, a capela de Sant´Ana (atual igreja do Rosário), de 1745, as primeiras famílias de Lavras, incluindo meus penta-avós, que chegaram a Lavras/Carrancas em 1750, Manuel da Costa Vale – 1704 - 1783 (imigrante de Balazar, Póvoa do Varzim, Porto, Portugal), casado com a guaratinguetense Maria do Rosário Pedroso de Morais). O terceiro filho desse casal, Antônio de Pádua da Silva Leite – 1769-1849, é avô de Firmino Sales (1833-1895) e bisavô de Francisco Sales (1863- 1933), que nomeiam ruas de Lavras, sendo que este último chegou a cargo máximo de Presidente (governador) do Estado de Minas Gerais. Daquele casal também descendem Saturnino de Pádua, que vem a ser o pai de Misseno de Pádua e Antônio Alves de Pádua, o Tonico de Pádua. Meu bisavô, Domingos Pereira Sales (1850-1929), também é neto de Antônio de Pádua da Silva Leite. Os ancestrais de Renato Libeck e Geovane Nemeth-Torres também estão no ramo dos Costa Pádua, tendo como patriarca Manuel da Costa Vale. O autor do livro informou, ainda, que o segundo volume abrangerá o período após transformação da vila em cidade, ou seja, de 1868 em diante.

Continuando os encontros na cidade sesquicentenária visitamos, além de inúmeros parentes próximos, vários outros amigos e dentre eles o nonagenário Sr Luiz Teixeira da Silva, escritor e pintor por longo tempo, mas que hoje se encontra acamado. Também estivemos com o historiador José Passos de Carvalho, do Instituto Histórico e Geográfico de São João Del Rei, que publicou um livro sobre história da milícia de Tiradentes. Outro historiador que visitamos foi o professor José Alves de Andrade, autor de crônicas e de livros sobre histórias de Lavras e sua gente. E ainda visitamos a família Possato – Cida, Adélia e Mercedes, como também o casal Sãozinha e Dr Helton, na companhia de Ana Maria Abreu que ainda está muito abalada com a partida do inesquecível companheiro, o professor Marcelo de Adhemar Andrade, nosso querido colega de magistério na velha Esal/Ufla. Famílias queridas às quais levamos o nosso abraço de afeto. Passamos ainda pela casa dos amigos e colegas de docência, Vicente de Paula Vitor e Miralda Bueno, onde nos deliciamos com a discussão sobre a grande obra histórica do Dr João Amilcar Salgado, recentemente lançada, “Nepomuceno- Síntese Histórica”, verdadeiro compêndio de 600 páginas abrangendo, inclusive, figuras da cidade de Lavras, à qual pertencia a Villa de Nepomuceno, desde a sua fundação por um dos filhos de Manuel da Costa Vale, nosso penta-avô.

 Encerrando as visitas, fomos brindados com um finíssimo jantar oferecido pelos amigos prof. João Batista Soares/Maria Lídia Fonseca, Engº. Paulo Roberto Serpa/Leza Serpa, Dr João Oscar de Pádua/Wanda Fonseca e Eliana Fonseca. Conversa das mais agradáveis, com refinado cardápio precedido de deliciosos canapés , vinhos e finíssima cerveja artesanal, fizeram com que a reunião se estendesse até tarde da noite. Não poderia ter havido melhor forma para se encerrar essa visita nostálgica à cidade natal, onde ao longo da vida cultivamos amizades que ainda hoje, depois de tanto tempo e distantes geograficamente, soam como atuais e reconfortantes para a alma.


Não existe melhor lugar no mundo que aquele onde o amor prosperou desde infância ao diploma da faculdade. O poeta tinha razão, pois é muito prazeroso ali voltar e dar umas lambidas no doce da vida!  Paul McCartney escreveu pouco sobre sua rua, talvez por ser em forma de canção. Gosto de escrever mais, muito mais, e respeitosamente esmiuçar, dar nomes às pessoas e lugares. Obrigado amigos pelo carinho. Obrigado Lavras. O amor é recíproco, até mesmo pelo pseudônimo usado há anos, escrevendo muitas crônicas e “causos” das Lavras do Funil hoje sesquicentenária. Há 150 anos perdeu o “Funil” no nome e há dezesseis lá se foi também o estreito do funil do Rio Grande, submerso pelo lago da Barragem do Funil e sua UHE.

Muitos outros casos e causos ainda serão escritos pelo menino das Lavras do Funil e seus amigos, ainda dos anos da década de 1950, pois, o dourado exílio em distantes terras dá ferroadas implacáveis com doloridas reminiscências, que somente são aplacadas com as lambidas no doce da vida, como essa prazerosa visita aos amigos.

Brasília, 31 de julho de 2018

Paulo das Lavras



 
Wanda e João Oscar, Eliana Fonseca, Paulo Roberto, Maria Lidia e João Batista, Leza e Paulo R. Serpa, em aconchegante recepção à nossa visita, na casa de Maria Lidia e Batista.
Foto: Maria Lidia

A famosa rua dos Beatles, em Liverpool.
Foto: internet



 
Já no desembarque em BH, uma surpresa... apertados e carinhosos abraços (... grátis),
pelo Dia do Amigo – 20 de Julho, o mesmo dia do sesquicentenário de da cidade de Lavras





Saindo aeroporto de Confins, rumo a Lavras... Bom rever as montanhas. 
Sei medi-las  melhor que as planuras de Brasília, embora 
nestas tenha residido a maior parte da vida


A grande montanha, de ferro e manganês, na região de Igarapé, tem a forma de
 um gigante deitado, como me ensinou o Dr João Oscar de Pádua, no longínquo ano de 1968, quando íamos à Lavras nos finais de semana, em seu fusca. Morávamos em BH, ele estudante de medicina e o menino
 já no primeiro emprego numa empresa de planejamento agroflorestal e paisagismo.


Serra da Bocaina à vista, cenário familiar que emoldura a cidade de Lavras


Em requintado jantar na casa dos amigos Maria Lídia e João Batista Soares. 
 À esquerda, Wanda e Dr João Oscar, seguindo-se Eliana Fonseca, 
o convidado e Leza e Paulo R.Serpa.
Foto: Maria Lídia Soares


Visita ao casal Sãozinha e Dr Helton. A meu lado Ana Maria Abreu.
 Amigos  queridos desde os tempos colegiais. Noite agradabilíssima com memoráveis
 reminiscências da família, incluindo daqueles que já nos deixaram e marcaram nossas vidas.
Foto: Sãozinha Abreu


Não mais encontrei o casa do Sr Antônio Murad, recentemente demolida. 
Ali podia-se ouvir o vozeirão do barítono Ari Murad e ainda “invejar” seu filhinho
 dirigir um automovelzinho vermelho, à pedal, ali, na garagem à esquerda.
Foto: Danuza Santos - 2018


Não mais encontrei muitas das casas antigas, mas, a Escola Firmino Costa lá estava,
 lindamente restaurada por uma lavrense, empresária em Brasília,  Ana Maria Baeta. 
O netinho que aparece na foto está com a mesma idade do menino das Lavras, 
quando ali estudou, em 1953 e 54. Verdadeira lambida no doce da vida!


Não encontrei mais aquela Santa Casa de 1960, que aparece na foto, logo abaixo
da igreja matriz e nem as casas imediatamente acima. Mas, a Escola Firmino Costa e a própria Matriz ainda estão lá, do mesmo jeito e totalmente restaurados. Lindos, verdadeiros patrimônios  da cidade!
Ah... e ainda ouvi, às 12 horas, a mesma Ave-Maria de  Bach e Gounod,
direto dos auto-falantes da torre da Igreja.  Meus ouvidos se encantaram, 
prendi a respiração e “viajei” para o tempo da infância. Bálsamo para a alma.
 Foto: arquivos de Renato Libeck

Coreto “do jardim”. Comemoração do Sesquicentenário, no mesmo local onde a
Banda do 8º Batalhão de Infantaria (hoje PMMG), regida pelo maestro Sgt Francisco de Assis,
 apresentava musicas clássicas, como “O Guarani”, de Carlos Gomes. Aliás, era usada como
 tema de abertura das  sessões do Cine Brasil, ali ao lado.
Foto: Prefeitura Municipal de Lavras


Casa do Araken Bezerra, na Av. Pedro Sales. A primeira casa na descida do Gammon para a estação da Oeste. Aquela pequena cimalha, que aparece acima do letreiro, ainda é a original e se constituía
  na principal fachada da antiga casa, onde morou a família Bezerra,  O telhado,
 cuja parte superior aparece, ainda é o mesmo.  


Paul McCartney diria: essa foi uma “lambida” sensacional no doce da vida. E foi mesmo.
Senti até o cheiro da viagem de Lavras à Itaúna, na maria-fumaça que soltava fagulhas de carvão e impregnava os vagões de passageiros com o cheiro característico. Eram 16 horas de longo percurso, saindo
 da Estação Costa Pinto, às 17:00h para só chegar no dia seguinte às 9:00h da manhã,
 em 507 km de ferrovia. O internato no Seminário esperava pelo menino e foi um longo ano...



Contar para o netinho que as avenidas e o principal prédio da UFLA, ao fundo 
e outros foram demarcados e tiveram as construções orientadas e
fiscalizadas pelo vovô, há 50 anos...,  ah..., isto não tem preço!


A doutoranda, Andreísa Lima, da UFLA, explica ao novo curioso das ciências, sua pesquisa 
no campo da Entomologia, com pragas de lavouras, as chamadas “vaquinhas”,
 que causam danos. Havia também criação de joaninhas, inimigas naturais dessas pragas.


... e a grande surpresa para o garoto, uma colônia de formigas, ao vivo, trabalhando na 
busca de folhas verdes, para a produção do fungo que alimenta a “rainha”. Não podia mesmo faltar essa demonstração no setor de Entomologia da universidade que tem os melhores cursos de ciências agrárias do país.


e para finalizar, uma “lambida’ no local onde nasci, a Fazenda Retiro dos Ipês,
 cuja casa foi construída em 1915, há 103 anos e  hoje restaurada e conservada pela família.


Não pude comparecer a esse grande evento de lançamento do livro “História Geral de 
 Lavras - Volume I”, mas tenho um exemplar autografado pelo autor



O autor do livro, Nemeth-Torres, faz a entrega ao Exmo Sr. Prefeito Municipal, 
Dr. José Cherém, do primeiro exemplar de seu livro: “História Geral de Lavras- Volume I”,
durante a cerimônia  de lançamento na histórica Igreja do Rosário. Esta foi a primeira matriz de Lavras, concluída e benta em 03 de abril de 1754. A igreja tem portanto exatos 264 anos de existência.
 Marco histórico, patrimônio nacional e bem mereceu sediar o lançamento do livro deste sesquicentenário
 de elevação da Vila de Lavras do Funil à categoria de “cidade”.