terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Carroças em Brasília, Lavras, a Confraria e o Coronavirus

 

Um presidente disse, em passado não muito distante, que os carros nacionais eram verdadeiras carroças. Por isso abriu as importações e os primeiros a chegarem ao país foram os carros populares russos, como o Lada, ruim que só. De lá para cá a indústria automobilística nacional melhorou um pouco a qualidade dos carros, produzindo, logo de início, os automóveis com câmbio automático. Resisti um pouco, mas logo no início da década de 90 comprei o meu primeiro carro com esse câmbio diferente que, supostamente exigiria maior manutenção e gastos com combustível. Nada disso..., puro conforto e nunca mais voltei para o câmbio de marchas manuais. O carro de câmbio automático é infinitamente mais prático e confortável, pois tem perfeita sincronia das marchas, no tempo certo, sem barbeiragens.

 Mas, antes dos carros de câmbio mecânico (antigos) ou hidramáticos (como dizíamos dos carros importados, com câmbio automático, como aquele bonito Cadillac Chevrolet 1950, vermelho, do Ciro Arbex), eram comuns as carroças e charretes nas pequenas cidades. As primeiras para transporte de cargas como as do Sinésio e Tatá Carroceiro, cujo lema era: “Tatá carroceiro, cuidadoso e caprichoso, carrega guarda- roupas e cristaleiras...”. E tome prurú...uuuuh... tatá...tá, sua voz de comando para as parelhas de fortes mulas a vencerem os morros e ruas de paralelepípedos da cidade nos anos de 1950/60. Havia ainda outras enormes carroças, do Sr Pedro Joana e do Tião Carreiro, ambos pelos lados da Ponte Alta, de onde carreavam areia, pedras e tijolos para as construções na cidade. Por serem cargas muito pesadas e havia subidas íngremes nas estradas de acesso à cidade, especialmente nas ruas da Chapada e do Charquinho, seus carroções eram puxados por duas juntas de bois, às vezes mais.

Mais antigo que esses quatro famosos e disputados carroceiros de Lavras era o Sr Guarino, italiano que fazia ponto na estação de trem da EFOM e de lá transportava as cargas chegadas do Rio e São Paulo para as lojas do Haical Haddad, Ticle, Máquinas Libeck e outros comerciantes da cidade. Certa vez o Sr Guarino queria aumentar o preço do frete e para justificar ao Sr Haical, disse que era obrigado a fazer isso, pois até mesmo a assinatura de seu jornal italiano, “Fanfulla” (antiga Gazzetta Del Popolo) havia encarecido muito e que ele não poderia ficar sem aquele jornal com notícias da italianada no Brasil e da distante pátria que um dia deixou para trás. Comovido, mas mais ladino ainda, o Sr Haical respondeu de bate pronto: Não me pegas nessa, “Sior Guarino”, pois os jornais de Beirute, minha terra mais distante que a sua, continuavam a chegar a Lavras pelo mesmo preço... Não tem aumento nenhum ...! Diante da negativa, saiu-se com a desculpa de que subir o morro da Estação era muito trabalhoso na época de chuva, pois as carroças encalhavam até o eixo nos atoleiros e cavas ao lado da linha do bonde e tinha que arregimentar ajudantes para ajudar a retira-la. Emendou, ainda, que além de tudo, o aluguel dos pastos do Sr Nicolau Romanielo está muito caro. E veja Sr Haical, disse o carroceiro, quanto pasto verde há ali, pois a imensa pastagem se iniciava no cruzamento das ruas Álvaro Botelho com Misseno de Pádua e chegava até o túnel. O Sr Guarino tinha razão, a pastagem era enorme, começando ali no buracão dos fundos da atual Agencia do INSS, descia pelo córrego até a antiga sede da CLE- Companhia Lavrense de Eletricidade que, o próprio Haical era sócio e a construiu nos anos 50.  Dali, dos fundos da CLE, alcançava os trilhos da RMV, englobado toda a área da atual Avenida JK, na vertente. Dali, rumava, com cerca de arame farpado, margeando a Rua Otacílio Negrão em toda a sua extensão até encontrar-se novamente com a Misseno de Pádua. Aliás, essa grande pastagem era privilegiada e ali se “hospedavam” os cavalos de viajantes que pernoitavam nos hotéis da cidade (a área foi loteada, desenhada pelo Dr Agenor Alves Guimarães, ainda nos anos 50, informa-nos o Paulo dos Pianos). Um tanto indignado, o Sr Guarino prosseguiu com seus argumentos para aumentar o valor de seu frete da Estação para a loja “A Glória Lavrense”. Imagine, Sr Haical, ai.., ai do signore, una lastima, se não fosse minha carroça pois os chaufers de caminhão de praça não colocam nunca seus autos ali, pois deslizam , atolam e nem as grossas correntes nos pneus resolvem, só mesmo o trattore da schola agrícola para desatola-los... Foi isso que vi ainda há poucos dias com o caminhão International da SOTECO, do signore Dr Agenor Guimarães. Não se sabe se depois disso, o Sr. Haical concordou com o aumento do valor de frete da estação até a loja em frente à matriz da cidade, contou-me o mano Anízio Pereira da Silva, profundo conhecedor do folclore lavrense e outras notícias de bastidores.

Por falar em notícias orais, não se pode esquecer da Confraria da Praça. Aliás, a Confraria da Praça, do jardim de Lavras, é um grupo que merece história à parte. Faz-nos lembrar da chamada “Boca Maldita”, do calçadão de Curitiba, cidade pioneira em criar ruas fechadas ao tráfego de veículos e destinadas somente a pedestres. Londrina, no norte do Paraná, também tem a sua “Boca Maldita”, localizando-se também num calçadão, ao lado de um bar-café na antiga Galeria do Cine Augustus, no centro da cidade. Assim nos relatou um ex-frequentador da Confraria da Praça de Lavras, o primo Rui Rezende, quando residiu na cidade por bom tempo. Essas confrarias são grupos especializados em contar casos e causos do arco da velha. Muitos até impublicáveis. Porém, na maioria das vezes, são fatos verídicos que compõem e perpassam a vida, o tecido social de uma comunidade e por isso, como dito, aquela confraria merece uma história à parte. Mas, de qualquer forma, lá como cá, seja em Curitiba, Londrina ou Lavras, a Confraria é composta principalmente por respeitáveis senhores, aposentados. Em Lavras reúnem-se diariamente, exceto aos domingos, de 10:00 às 11:00 horas, ali no banco do jardim, defronte a Igreja do Rosário e ao Clube de Lavras. O cumprimento do horário é rigoroso, pois não podem se atrasar para o almoço em casa, sob pena de serem proibidos de frequentar o lugar. A debandada geral das 11 horas ganhou também o apelido de Leão das Onze, plagiando o Leão das Nove (21 horas), quando nos anos 60/70 aquela mesma praça se esvaziava totalmente, pois as meninas tinham que se recolher naquele horário. Não havia namorado, noivo ou quer o que fosse, para “segurar” as meninas quando batiam as nove horas da noite. A praça virava um deserto. O mesmo acontece com os quatro bancos enfileirados e cativos da Confraria..., vazios, vazios, às 11h01min.

  O presidente da confraria era o Alfredão, professor aposentado da Esal/Ufla que às vezes dividia a turma em dois bancos ou mais (eram quatro bancos lado a lado), tantos quantos fossem os frequentadores. O presidente era mesmo o carro chefe das conversas, inteligente, capaz, perspicaz, verdadeira enciclopédia ambulante da memória de casos e causos da cidade. Para início de conversa foi ele, o Alfredão, que me indicou para o primeiro emprego em Belo Horizonte, numa importante empresa de planejamento agropecuário e paisagismo, que cuidava dos jardins da cidade, do gramado do Mineirão e do belíssimo paisagismo da Refinaria Gabriel Passos.  Na praça, ou jardim,  se assentavam  de um lado os nativos tradicionais, Abílio Ticle- relator do caso do carroceiro Guarino, Anizinho, meu mano, Fernando Avelar, Jorge e Toninho Chalfun, Olímpio Andrade, Chico Rodarte, Marcio Andrade, Chiquitão, Caio, e outros de saudosa memória. Nos outros bancos ao lado se concentravam os que tinham raízes na Esal/Ufla, como o Lazinho, Afonso, Dalto, Evandro, Marcelão, Jander e também os visitantes, ávidos por notícias “fresquinhas” da cidade. Recentemente, um de nossos colegas, o Dico, que veio de Sorocaba, sentiu-se mal, ali mesmo, no banco do jardim e ao lado dos amigos. Foi socorrido e levado ao hospital, mas infelizmente não resistiu, causando-nos a todos os presentes e à comunidade lavrense verdadeira comoção, grande pesar.  Mas, além dos visitantes de outros estados e regiões, havia também, ali na confraria, a turma de visitantes de Brasília, o Zé Marcio-Tenório, seu irmão Cláudio, Sebastião Jander, Paulinho V.O., Silvani, Ednaldo Mesquita e outros, além deste menino das Lavras, mesmo que raramente, mas, ainda assim, quando ali passava por uns dez ou vinte minutos, tomava conhecimento de todas as “novidades” da cidade. Muitas delas já foram aqui contadas, mas a maioria já está cadastrada para publicação em crônicas. Havia ainda, outro personagem, protagonista daquela confraria, hors concur, o saudoso Renato Libeck, fotógrafo profissional que tudo registrava com a maior alegria e também ouvia os causos dos mestres das narrativas, Alfredão, Ticle e outros que se sobressaíam na arte de contar casos engraçados dos Campos do Arraial de Sant´Anna das Lavras do Funil. Dali, um pouco à frente a quase tricentenária Igreja do Rosário, inaugurada em 1754, tudo ouvia e via. Suas paredes foram e ainda são testemunhas e o sonho de todo historiador ou simples escriba de crônicas narrativas é que elas, a que tudo assistiram e ouviram, pudessem nos contar um pouquinho do passado, pelo menos as histórias mais suaves, sem deixar constrangida a Senhora de Sant´Anna.

Mas, voltando às carroças, havia ainda, naquela primeira metade do século passado, as charretes para transporte de passageiros. Eram mais macias, com pneus de borracha e dotadas de pequenas carrocerias que serviam para o transporte de cargas leves. Eram muito utilizadas pelos leiteiros que vinham das fazendas mais próximas e abasteciam a cidade com seus latões de 50 litros. O leite era vendido de litro em litro, medido à vista do freguês, ou então colocado em garrafas de segunda mão ou pequenos vasilhames de cozinha que eram deixados, de espera, no portão ou na janela das casas. Dentre os leiteiros mais tradicionais da parte alta da cidade havia o Sr Joel que coletava o leite nas fazendas da região do ribeirão Santa Cruz e antigo campo de aviação, distribuindo-o do Batalhão até as ruas do túnel, Otacílio Negrão e Melo Viana, na atual Praça do Trabalhador. Dali para baixo, até a matriz, era a zona comercial do Sr Juquinha Leiteiro, que com sua charrete puxada por um burro baio, coletava o leite na região do Gato Preto.  Havia ainda outro, o Sr Messias leiteiro, que servia apenas aos bairros São Vicente e Jardim Glória que, até os anos 70/80 era esparsamente povoado e onde só existia uma estrada carroçável, passando ao lado da imensa chácara do Cel. Juventino Dias, onde hoje é a avenida de mesmo nome.

Mas, tudo isso foi até os anos 60/70, pois a partir de então entraram os veículos motorizados já fabricados no país. Com a expansão da indústria automobilística, iniciada por Jk no final dos anos 50, as carroças e charretes foram perdendo espaço para os fuscas/VW, caminhonetes e caminhõezinhos ¾, principalmente das marcas Chevrolet e Ford. Então as charretes e carroças de tração animal desapareceram a partir dos anos de 1970? Não, pois recentemente parei o meu SUV, saltei e fiz essa linda foto de dona Severina, catadora de lixo reciclável, em pleno centro de Brasília, a capital modernista traçada para ser transitada por veículos automotores em velocidade.

 
A singeleza de dona Severina, com sua carroça em pleno centro da capital federal, catando lixo reciclável. Confesso que me emocionei ao lembra-me das carroças e charretes de entregadores de mercadoria na minha cidade natal, onde passei a infância e a juventude. 
Foto do autor, 2012

E por que estamos falando de carroças e charretes, 60 ou 70 anos depois? É que hoje, em pleno fevereiro de 2021, as redes sociais publicaram uma foto inusitada, de um senhor de 90 anos de idade, tomando a vacina contra o coronavirus, tendo dirigido sua própria charrete até o drive-thru da prefeitura da cidade de Piracanjuba/GO. O Sr. Juarez Barbosa, tal qual o Tatá, Sinésio, Guarino, Joel, Messias e Juquinha do Gato Preto e ainda a dona Severina, de Brasília, passou a vida toda ao lado de seus cavalos, carroças e charretes. Assim, é natural que ele ainda hoje, em avançada idade, sinta prazer em usufruir de seu próprio meio de transporte com um cavalo mais que adestrado.

 O Sr Juarez Barbosa, de 90 anos, adestrador de cavalos e agora aposentado, arreou seu alazão na charrete e foi tomar a vacina contra o coronavirus, no drive-thru, na pequena cidade de Piracanjuba/GO
Foto: Prefeitura de Piracanjuba- 12/02/2021

Não sei por que, mas, a foto estampada recentemente nas redes sociais, com o nonagenário Sr Juarez, usando chapéu de vaqueiro, esbanjando saúde e disposição para pilotar sua charrete até um drive-thru, fez-me lembrar dos tempos das carroças e charretes de minha cidade natal, naqueles idos de 1950/60.  Foi como um gatilho que destravou o subconsciente e dali brotaram as lembranças, as imagens do lendário Tatá carroceiro que fazia frete na cidade inteira. Andava com sua carroça tracionada por dois ou três vigorosos burros por toda parte, especialmente pelos lados do matadouro. A quantidade dos animais dependia do peso da carga e do itinerário, com poucas ou muitas ladeiras fortes ou mais suaves. Ali, com certeza para descer até os fundos do córrego do matadouro e depois voltar com carga pesada, era preciso ajoujar os três burrões de tiro, como dizem os franceses (tirer = puxar). Mas, ao passar pelos lados da igreja do Rosário, em direção à Rua Firmino Sales e Chacrinha, deixava as crianças, três ou quatro meninas que residiam ali nas redondezas da igreja, se aboletar de qualquer jeito na carroça. Os pais das meninas ficavam desesperados, com medo da perigosa carroça que descia rua abaixo. Agora, vendo a foto do Tatá tocando uma flauta, em pura encenação para o amigo Paulo dos Pianos, lembra-nos as cenas da história do flautista de Hamelim que, também tocando uma flauta, encantou as crianças e as levou, enfeitiçando-as e aprisionando-as numa caverna... Mas nada disso, Tatá gostava das crianças e quando nos via soltava o seu característico “pruru-uuuhhh... tatá” e estalava o chicote para comandar os burros que tracionavam a carroça. Dava um sorriso matreiro, de poucos dentes, só para nos agradar e retribuíamos com pedidos de novos pruru-uuuh. Só não gostava quando ouvia alguém provoca-lo com aquele maldoso versinho de pura cacofonia: "fui na casa do Tatá, mas o Tatá num tava lá; a mulher do Tatá tava e é mesmo que o Tatá tá.". Se ele ouvisse, ficava bravo e era hora da meninada correr, tal qual corríamos do Sr Juvenal depois de provocá-lo com o chiste: “Segura Sr Juvenal... Tá seguro dona Zica”.... Essa era a cidade, o paraíso do Menino das Lavras que até no pseudônimo carrega a alegria da infância.

Em outubro de 2019 , depois de lançar um desafio para postagem de fotos desse grande e folclórico personagem, o Tatá carroceiro. De imediato recebemos duas fotos do personagem, visitando, com sua esposa, o stand da loja Paulo dos Pianos, na Exposição Agropecuária de Lavras dos anos 70. Também recebemos do saudoso colecionador Renato Libeck, que nos deixou enlutados há poucos dias, algumas fotos do carroceiro Sinésio. Ambos, Tatá e Sinésio, marcaram gerações nas ruas da cidade. Eram conhecidos de todos, sempre prestativos, deixando indeléveis memórias em nossas almas. E hoje, ao aparecer na mídia a foto da charrete no drive- thru, com o simpático idoso de 90 anos tomando vacina contra o coronavirus, nos lembramos com saudade das figuras que povoaram a nossa infância, nos tempos em que ainda predominavam o transporte nesses veículos de tração animal. Surpreendente, sessenta, quase setenta anos depois, ainda nos depararmos com cenas tão marcantes de nosso passado. A alma agradece, respeitosamente, aqueles que um dia nos alegraram e a outros que ainda hoje são capazes de usar esses veículos que eles mesmos constroem e treinam os animais para traciona-los, e com maestria, a despeito da longeva idade.  Saúde para o senhor Juarez que já tomou sua primeira dose da coronavac. 

Brasília, 16 de fevereiro de 2021

                     Paulo das Lavras


 Tatá, o famoso carroceiro, fazendo pose ao piano no stand da loja Paulo dos Pianos, na Exposição Agropecuária de Lavras dos anos 70. 
Foto: arquivos de Marcelo Marinho Alves


 Tatá  e sua esposa, violino e flauta, na Expoagro de Lavras dos anos 70 
Foto: arquivos de Marcelo Marinho Alves

 

 Sinésio de Souza e seu filho, nos tempos de sua antiga carroça com roda de madeira e aro de ferro, esperando carga na Estação da Oeste, em Lavras 
 Foto: arquivos de Renato Libeck – a data gravada na foto não corresponde à da tomada (sic)  


 Sinésio, com carroça mais moderna para uso em ruas calçadas. Pneus de borracha e molas mais reforçadas, transitando em frete ao muro do cemitério paroquial de Lavras 
Foto: arquivos de Renato Libeck – a data gravada na foto não corresponde à da tomada (sic) 




 
Os “enormes” caminhões da marca International- ano 1946, pertencentes à construtora SOTECO. Caminhões como esses não enfrentavam os atoleiros do morro da Estação. Coisa somente para carroças puxadas por fortes parelhas de burros e ainda assim atolavam na cava, ao lado da linha do bonde. 
Foto: Paulo Oliveira Alves. Primórdios do Automobilismo - 2ª edição, 2005- pg 55


 Os quatro bancos da praça,  privativos da Confraria, ficam do lado de cá da rua, de costas para o imponente Clube de Lavras e o ponto de taxi. Segundo o historiador Renato Libeck, que há tempos me presenteou com esta foto, o carro preto em primeiro plano é o luxuoso Ford Mercury,  ano 1951, que pertenceu a meu avô, Anízio Alves de Abreu (Anízio Gaspar) que o vendeu a um taxista, amigo de Renato. Era o nosso carro preferido, até o ano de 1959, quando foi vendido e se tornou “carro de praça”. 
Foto: cortesia de Renato Libeck

 

 
A facha principal da tricentenária Igreja do Rosário é a vista principal dos bancos da Confraria da Praça. Estão localizados logo à esquerda, do lado de cá da rua.
Foto  do autor - 2019


 Os quatro bancos cativos da Confraria da Praça, o jardim de Lavras.
Foto: arquivos de Renato Libeck


 O presidente da Confraria da Praça, do jardim de Lavras, Alfredão, contando as “novidades” para Dan Gammon e o Menino das Lavras, sobre o Sesquicentenário do Instituto Gmmon 
Foto do autor - Lavras, IPG agosto 2019


 
Renato Libeck, grande historiador e amigo que nos deixou recentemente. A seu lado os amigos Fernando Octávio de Avellar (lançando seu livro sobre a Olímpica), Marcus Paulus e Giovane Nemeth-Torres. Time de primeira linha de historiadores de Lavras. A cidade perdeu um dos maiores expoentes da história e cultura da comunidade. 
Foto: Renato Libeck- Casa da Cultura, Lavras 01/02/2017 


 Membros da da Confraria da Praça, do jardim de Lavras, Anizinho, Toninho, Ronaldo e Maurício, confabulando assuntos do arco da velha, na sede da Confraria. 
Foto: Coleção Renato Libeck- Lavras 13/02/2017 


 
Prof. Bernad Bartels, da Esal, no banco da praça de Lavras. Trazia suas próprias noticias, no jornal e certamente as repassava ao jovem elegantemente trajado, conforme mandava o costume de então. Havia uma lei municipal, de 1919, obrigando o uso de paletó para se frequentar a praça, o jardim da cidade. 
Foto: arquivos de Renato Libeck 


 Fanfulla, o jornal da colônia italiana no Brasil, comprado pelo carroceiro Guarino, de Lavras. Valeu-se de seu elevado preço para justificar aumento do frete de cargas em sua carroça. Vale lembrar que Fanfulla era o nome do Vapor que transportava os imigrantes italianos, do porto de Gênova para o porto de Santos, durante muitos anos. Assim, o nome do jornal seria uma saudosa refencia à distante pátria mãe. 
Foto: internet



 







 






 






 





 



 







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