segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Iemanjá, as maledicências e o diabo sentado ao seu lado





Fevereiro..., e hoje, 02 de fevereiro, mais uma comemoração de sincretismos, o dia de Iemanjá, rainha do mar, mãe cujos filhos são como peixes, diz a historiografia. Para muitos, crédulos em tudo que se diz, a vida é assim, regida pelos fenômenos da natureza. Não é. Um artigo na imprensa disse que “Iemanjá é celebrada oficialmente em 2 de fevereiro e é um dia de suma importância porque há uma consciência nacional sobre os valores que a divindade africana Iemanjá nos estabelece. É um momento para todos que buscam uma identidade afro-religiosa concentrarem o pensamento na mesma energia que é Iemanjá”, explica uma Mãe de Santo, líder religiosa... Ainda bem que o pensamento acima se restringe aos que seguem a seita. E o que dizer das oferendas? O mar as devolve à praia, todas! Seria o caso de se dizer que não foram aceitas, sequer as flores brancas, jogadas sobre as águas para reverenciar a rainha das águas? 

Mas, enquanto o sincretismo religioso estiver a serviço do bem, como sabiamente se aproveitou a igreja católica ao associar os seus santos com as divindades de origem africana, a humanidade parece caminhar tranquila e a sociedade acolhe a todos indistintamente. Pior é a disseminação do mal. O mesmo jornal que fala sobre iemanjá e orixás aborda, também, na mesma edição, sobre a maléfica ação do diabo. Sim o diabo da maledicência dos canalhas que não tem fim. Atormentam a vida de pessoas do bem cultivando e semeando mentiras e deslavadas intrigas. As redes sociais, infelizmente, dão guarida a essa gente que prejudica famílias e relacionamentos. São maníacos da farsa, da dissimulação, do cinismo e da covardia. Pobres de espírito, recalcados e frustrados que já nasceram com a índole do mal cravada na alma, ou, na melhor das hipóteses, não tiveram berço, o afago e o carinho maternal e familiar.

 É preciso afastar-se dessa gente, o mais rápido possível, combate-la com firmeza, bloquear-lhe o acesso a qualquer informação pessoal e afastá-la do convívio. Pessoas assim destilam veneno. E veneno é incompatível com o amor que brota do coração das pessoas do bem. A jornalista Ana Dubeux soube expressar com maestria sobre esse mal que nos aflige:

  



Brasília, 02 de fevereiro de 2020

Paulo das Lavras


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