Há vida além do
trabalho...!
Choro em
Paris? Como assim, na Cidade Luz, que só irradia alegria? Até tu, Brutus?
Perguntou-me, em tom de blague, um colega que gosta de provocar. Sim, também
eu, por que não? Este menino, então jovem executivo internacional, também
passou por crises de profunda angústia, estresse, choro e quase depressão, ali
mesmo em Paris, sozinho, depois de longas semanas a fio com elevada carga de
trabalho e responsabilidades. Abriu a janela do quarto de hotel, no centro de
Paris, na esperança de respirar um ar puro e tomar fôlego, com seus batimentos
cardíacos a quase mil por minuto. Tomou uma lufada de vento gelado de -5ºC.
(sim, menos cinco graus) e caiu ao chão quase inconsciente. Era o ano de 1986, mês de dezembro, inverno
rigoroso.
Agora, quase quatro décadas depois, ali na sala de
TV de sua casa, confortavelmente fazendo a sesta e assistindo aos Jogos
Olímpicos de Paris, o menino se deparou com o repórter apontando ao vivo para a imagem da foto que abre a crônica, dizendo: “Bia
de Souza acaba de ganhar a primeira medalha de ouro do Brasil, nas Olimpíadas
de Paris 2024. ... Ela fez o Brasil inteiro chorar”! E fez mesmo! Atleta machucado ou simplesmente derrotado dói
em todas as torcidas. A contrário, a vitória e a medalha conquistada alegram a
alma e aumentam os vínculos com a Pátria. Pura emoção e para aumentá-la, seguiu-se
o Hino Nacional cantado por Bia, aos prantos. Cena emocionante que tocou fundo nossa alma e não houve quem não
desabasse em pranto. A foto mostra Bia de Souza
chorando de alegria pela conquista da
medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris 2024. Orgulho por representar o Brasil. Chorou
copiosamente ao som e ao cantar o Hino Nacional. Mais, ainda, quando o repórter
lhe mostrou a família ao vivo, no celular. Pura emoção, alma pura, sentimento
puro, dívida paga a quem tanto lhe incentivara no esporte, sua querida e
saudosa avó. Ali, diante da TV,
estava um desses chorões. Menino choroso, desse quando foi interno, muito longe
de casa, penando diariamente o gosto da saudade, a falta dos entes queridos
durante um ano inteiro. Sabia como ninguém o porquê daquele choro incontrolável
da atleta Bia, longe de casa, dos entes queridos. Lembrou-se até das inúmeras
vezes que pedia aos motoristas para passarem em frente às embaixadas
brasileiras em Washington, Paris ou outras capitais estrangeiras para,
simplesmente, contemplar aquele idolatrado pavilhão verde-amarelo, não sem ali
também deixar escapar lágrimas de saudade e amor à distante Pátria. Ah..., que
banzo danado, doía no peito, entalado, disfarçando as lágrimas diante do
motorista estranho que nada havia entendido sobre aquele estranho pedido.
Sorte da Bia,
pois ali estava um repórter, conterrâneo a falar-lhe em português, seu idioma
natal, pois quando se está muito longe de casa, até o fato de não se falar seu
próprio idioma, contribui para a angústia e depressão. É incrível e pouca gente
sabe disso, o idioma nativo soa doce ao coração, quase maternal, e é nele, no
idioma nativo, que mesmo estando em
outro país, ainda que por muito tempo, a gente se expressa em xingamentos
(silenciosos, lógico... rsrs), exclamações e sonhos oníricos. E o repórter lhe falava palavras de incentivo,
elogiando sua vitória. Mas, bastou mostrar-lhe a imagem, ao vivo, de seus
familiares, falando em vídeo chamada, para que ela desabasse em choro
compulsivo, num misto de alegria e sentimento de falta dos abraços daqueles que
mais conheciam seu amor, garra e respeito. Aqueles que lhe apoiaram a vida
inteira. Foi quando, em lagrimas, disse “mãe, essa vitória foi pela vó”. Esta
foi quem mais lhe incentivou e a apoiou até a poucos meses atrás, quando então partiu
para a Glória do Senhor. A vó partiu para sempre, mas estava ali, em Paris, no
pódio da vitória, com medalha de ouro, em gratidão na alma, no coração de Bia.
Haja coração! O repórter estava
certo..., ela fez o Brasil inteiro chorar e aposto que ao encerrar a entrevista
e fora do ar, lógico, ele também foi chorar de emoção.
Mais choro em Paris
É verdade,
houve muito choro em Paris, na alegria e na tristeza. Um ou dois dias antes
assistimos cena idêntica. A atleta Mayara chorou sua derrota que surpreendeu a
todos. Da mesma forma que sua colega Bia, teve a sorte de encontrar um repórter
já conhecido e que fizera várias entrevistas com ela. Conhecia sua trajetória
de luta no esporte e por isso dirigiu-lhe palavras de incentivo e conforto para
a alma dolorida. A atleta desabou em gratidão às palavras certas, na hora certa
e no seu idioma, que lhe soava doce, familiar, querido. Desabafou que as cobranças são muitas, não só do público,
mas principalmente de si própria. Queremos sempre a vitória e o senso de
responsabilidade é muito grande, exigimos o máximo de nós mesmos. "A cobrança interna é
muito grande", completou Mayara e mais: - “Eu não queria chorar. Posso te
dar um abraço?”, perguntou Mayra enquanto ouvia sobre a importância da sua
trajetória para o judô brasileiro.
O choro e lições de Tokio
Mas, não se
chora apenas em Paris, a Cidade Luz. Tokio, em 2021, foi palco de outro famoso
choro, da estrela mundial Simone Biles, campeã norte-americana em diversas
modalidades na Olimpíada do Rio-2016. Alegou que a pressão psicológica, com cobranças de
desempenho, é muito grande, principalmente em meio à pandemia do coronavirus
(julho de 2021). Acrescentou, ainda, que todos tinham a expectativa de vê-la
brilhar, mas, tomou a decisão de abandonar os jogos, pois não estava se
sentindo mentalmente bem e não queria prejudicar seus colegas ginastas, seu
time, seu país. Havia e sempre haverá muita pressão externa e interna sobre os
atletas, e esta, traduzida pela responsabilidade e ética. Nota 10 para a atleta
que soube valorizar mais a Vida do que as expectativas do público.
O exemplo de Simone Biles é muito
oportuno, até mesmo para explicar o tombo do menino após a lufada de ar gelado
à janela do hotel em Paris, pois o que aconteceu com a atleta foi verdadeira
estafa mental, grave e poderia tê-la levado a um acidente grave ou fatal. Já passei
por problemas oriundos dessa loucura. O estresse a que somos submetidos
nos leva a superar limites e, às vezes, a não superá-los. Em entrevistas, logo
após sua desistência de disputar as competições finais de 2021, a atleta Biles disse
que “ Durante meu salto na final, eu não tinha nenhuma ideia de como caí em pé
e se olharem as fotos e meus olhos, podem ver como estou confusa sobre onde
estou no ar”. E prosseguiu: Temos que proteger nossas mentes e corpos,
não é apenas ir lá, competir e fazer o que o mundo quer que façamos. Nós não somos apenas atletas, no fim do
dia nós somos pessoas, e às vezes temos que dar um passo atrás e eu deixei a
competição, pois precisamos também nos concentrar no bem-estar, há vida além da ginástica. Não foi por causa de uma lesão física, mas
sim por causa de minha saúde mental”. Ela confessou que era pesado demais suportar
a carga de ser apontada como a maior estrela dos Jogos Olímpicos.
Quando essa
angústia, verdadeiro pânico, se instala é difícil de desaparecer e o corpo não
mais acompanha o cérebro, sobretudo quando este está confuso. Aliás, penso que
seja o contrário, o corpo até sabe fazer os movimentos repetidos por muitas
vezes durante os treinos, mas o cérebro confuso, não é capaz de acompanhar e
podem acontecer acidentes perigosos ou até mesmo fatais. Foi por isso que ela se
sentiu desnorteada, quando girou no ar e nem viu como caiu ao final do salto.
Sua heroica decisão de abandonar a competição, seguida de declarações sobre a
realidade psicológica dos atletas e ainda as repercussões na mídia, causaram
mudanças nos parâmetros de avaliação da ginástica nos Estados Unidos que, então,
passou a melhor observar as reações e o comportamento mental dos atletas.
Paris estressante?
Foto 2 –restaurante em Estrasburgo, com nosso partner do Governo Francês, Daniel Reitzer (ao centro) - (julho de 1988)
Saúde mental
Interessante
notar que além do estresse profissional, mesmo que houvesse muitas novidades e
locais atraentes, a ausência dos entes queridos e do ambiente habitual sempre provocava
a inevitável e dolorida saudade. Rubem Alves, escritor, poeta, filósofo e
professor questionador da arte de educar, nos ensina que “é a saudade que torna
encantadas as pessoas”, pois a saudade faz crescer o desejo e quando o desejo
cresce, preparam-se os abraços. Foi por meio da leitura de suas obras que pude
compreender que as frequentes viagens, de mais de duzentos dias ao ano,
provocavam aquela saudade quase que doentia e que nunca havia parado para
pensar que essa saudade era exclusivamente fruto da constante ausência da
família, amigos e lugares habituais. Não compreendia, ainda, que aquela saudade
era o encanto do amor. Mas, aquela danada da saudade era mesmo terrível a ponto
de nocautear o menino em duas ocasiões de longas e demoradas viagens, levando-o
a crises de ansiedade e angústias que beiraram a depressão nas distantes terras
dos E.U.A e da França, quando lá estava em missões de trabalho. Descobri,
agora, bem mais tarde, que eu era mesmo um adulto que tinha crianças morando
dentro de mim e tinha medo da solidão dos finais de semana, encerrados em
hotéis, sem ninguém para conversar e muito menos em seu idioma pátrio. Nunca
relaxava a alma. Ademais, depois de dias de intensa rotina, com 100% de
atenção, o cérebro parecia liquefeito,
sem a mínima vontade de saír do hotel, sequer para almoço ou jantar. Campo
fértil para a depressão, pois tudo ficou em casa, levava apenas os sonhos
profissionais. Agora, ainda vem a atleta a nos relembrar aquelas angústias e
afirmar que “há vida além do trabalho”!
Bela lição que deveríamos ter aprendido antes. Não teria deixado, por
semanas, a família, sobretudo os filhos,
crianças de sete a 12 anos, de férias em hotéis ou casas alugadas,
frequentemente nas praias de Guarapari, Búzios, Ubatuba e as vezes no nordeste
ou Santa Catarina, anos e anos seguidos na mesma rotina. Férias? Para que
férias? Deixava-os lá, depois de ficar um ou dois dias apenas, voltando imediatamente
ao trabalho em Brasília. Ah... férias são apenas para eles, a família. Quando
quiser e puder eu tiro férias..., mas o tempo passou. O trabalho sempre foi prioridade jamais
quebrada, cuja norma não leva em conta a necessidade de descanso anual para o
equilíbrio da saúde mental.
Mas,
há vida além do trabalho..., ensinou-nos a atleta Biles. Porém, esse não era o costume.
Nossa cultura era diferente! Fomos educados e diplomados apenas para o
trabalho. Que pena, um workaholic, cego para a vida, candidato ao
estresse, ao colapso mental. Faltou estudar as teses de Rubem Alves ou ouvir os
conselhos da atleta Biles, ou quem sabe daquele técnico que, recentemente,
abraçou afetuosamente e disse palavras de conforto e incentivo à atleta
brasileira em Paris. Pois é, enquanto eu voava sozinho mundo afora, a família
criava raízes. E lá distante, nas minhas demoradas andanças pelo mundo, me
transformava em Pássaro Encantado, como nas metáforas de Rubem Alves. Chegava
em casa carregado de presentes, diferentes, atraentes, trazidos de longe, como
as penas reluzentes do pássaro encantado e ainda aguentava as piadas de amigos
e vizinhos: os presentes, em quantidade, são proporcionais ao peso da
consciência e a saudade por tanto tempo longe de casa...
Por
duas vezes, em locais distintos. o “Pássaro Encantado”, viajante que voltava
carregado de presentes desabou antes que levantasse voo de volta para casa. Foi
derrubado por essa estranha força que nos causa estresse, angústia e medo,
beirando à depressão que leva ao colapso mental, ainda que momentâneo. A
primeira vez, nos Estados Unidos e outra
justamente em Paris, como já mencionado. A queda ao chão, forrado por grosso e
aveludado tapete no apartamento em hotel parisiense, foi num fim de semana, na
manhã de domingo. Os fins de semana, sozinho, eram terríveis. O banzo atacava
duro e inevitavelmente vinha aquela pergunta inicial: o que estou fazendo aqui a
10.000 km, por tanto tempo e sozinho, longe de casa e dos entes queridos? Com
esse gatilho disparado e durante dois dias inteiros encerrado no hotel (sábado
e domingo)...., a conclusão mais evidente e imediata, só servia para aumentar a angústia: sim, quem está em casa, sem
viajar rotineiramente, cria raízes, vínculos indeléveis com os filhos que poderiam
ser levados e buscados na escola, ou acompanhá-los
no lazer ou até mesmo às visitas médicas que, durante algum tempo foi
frequente, devido às crises de asma de uma das filhas. Para piorar a dor da
saudade, algumas vezes, o simples comunicar que iria viajar já desencadeava
crise asmática na pequenina de seus cinco ou seis anos de idade. Quando
retornava... passava a crise. Essa mesma filhinha, ainda aos cinco anos, de
tanto passar os sábados e domingos sem o pai, e ao ver suas amiguinhas saindo
para passear com o pai, espontaneamente pediu: “mãe, vamos comprar um pai para
nós no supermercado?” Ao chegar daquela demorada viagem de cinco semanas e ao
saber disso fiquei profundamente chocado, consternado mesmo e
valeu ao pássaro viajante um mês de gaiola. Mais uma vez a fábula do
pássaro encantado provou ser verdadeira.
A queda em Paris, unhas do inconsciente
Na Paris que nocauteou o menino estava totalmente diferente
daquela de hoje, enfeitada para as Olimpíadas. Fazia um frio de rachar naquele domingo
de dezembro de 1986. O menino acordou muito cedo com pesadelo e crise de
verdadeiro torpor com taquicardia a mil, suando, ofegante com a respiração
entrecortada. Verdadeiro pânico, a 11 mil quilômetros de distância de casa,
sozinho e... comment appeler quelqu´un?... Totalmente desorientado
ao acordar, sufocado, sem saber em que cidade estava ou até mesmo o layout do quarto de dormir com as localizações de luzes,
móveis e banheiro, fatores agravantes do estresse pós-trabalho em locais
estranhos à sua rotina doméstica. Tudo contribuía, a agenda apertada, excesso
de trabalho, ambiente estranho, comida diferente, idioma, costumes e por aí
vai, num quadro perfeito com todas as pré-condições para a explosão do stress
em forma de pesadelo e pânico. Não bastasse isto, restavam ainda o tempo
nublado, gelado de menos cinco graus, que contribuía para agravar a situação, fator
que aliás já foi comprovado pela ciência. Mas nem precisa de ciência para se lamentar
a falta do clima quente e tudo verdejante de Brasília em comparação ao de Paris
naquele aziago mês de dezembro, pois a produção da serotonina, o hormônio da
alegria, é muito mais intensa por aqui. Assim dizia JK em suas memórias de
exílio em Paris. Longe da pátria e sem ânimo nem mesmo para sair para almoçar,
atacou o pânico no menino. Uma ansiedade sem igual com sentimentos de medo e
solidão.
Conheci,
dessa forma e pela primeira vez, a depressão. Ali, na ironicamente chamada de
Cidade Luz, a olhar pela janela aquele cenário sombrio, embaçado, de casario e
prédios antigos Bateu o desespero no menino cujo pânico aumentava a cada
instante e com os olhos marejados perguntava para si mesmo o que estava fazendo
ali, por que teria que passar por aquilo? Assombrado, suplicou então a Deus,
implorando para que aquele pesadelo ao vivo passasse logo e que a paz em seu
espírito condoído voltasse à normalidade. Coração disparado, respiração
curta e ofegante, suor, tontura, seria um ataque de coração? A boca seca, uma
onda de calor pelo corpo, e num gesto desesperado abriu a janela do quarto,
empoeirada de asfalto preto por fora. O dia já corria, beiravam às 11 horas da
manhã e o frio cortante do inverno parisiense acoitou-lhe o rosto provocando um
choque térmico que pareceu cotar-lhe de vez a respiração e a vida,
provocando-lhe a perda momentânea da consciência. Desmaio iminente com a alma
ferida, em verdadeiro desespero, pânico, agonia que se prolongara por mais de
seis horas seguidas. Mas, num esforço físico extraordinário e derradeiro, já
com os joelhos dobrados, sem forças e prestes a desabar de vez, lançou mão do
telefone, ali na cabeceira da cama, bem à altura de seus olhos a menos de meio
metro no grosso e macio carpete que revestia o piso. Não existia ainda a
telefonia celular, onde bastaria um único toque na tecla programada e a ligação
de emergência se completaria, mesmo à longa distância. Com muita dificuldade,
vista turva e movimentos desarticulados, conseguiu ligar para a casa, juntando
os lampejos de raciocínio que ainda afloravam e deu conta de discar o zero,
outro zero, o 5, outra vez 5, o 6 e o 1,
completando-se os códigos do país e da cidade e depois os oitos dígitos do
número de casa, cuja memória sabia de cor, pois tantas e tantas vezes o discara
em busca de notícias da família, dali mesmo, daquele aparelho telefônico à
cabeceira. Que alívio, do outro lado do Atlântico, ao primeiro toque, a voz da
esposa que percebendo a situação recitou o Salmo 23:
“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará... Ainda
que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu
estás comigo...”.
Instantaneamente a
respiração voltou ao normal, o coração se acalmou e a tranquilidade se restabeleceu e dormi profundamente por mais
de seis horas. Foi a maior lição de minha vida. O menino compreendeu, por
meio desse triste e sofrido episódio, que as unhas do inconsciente, ocultas
como as dos felinos, podem aflorar repentinamente e nos levar ao colapso
psicológico, ferir-nos gravemente e até provocar a morte. Percebeu que a
loucura passou perto, ou em outras palavras, no jargão médico, foi um ataque de
ansiedade ou de pânico, que é mais comum do que se imagina. É preciso equilibrar
o trabalho com o aconchego da família e dos entes queridos, anotei em meu
diário. E agora, revejo os acontecimentos em Paris, daqueles choros de extremo
estresse das atletas brasileiras e principalmente a lição de Simone Biles: Há vida além da ginástica, (do trabalho).
Aprendi mais esta lição, pois a primeira eu já sabia, por conta própria: o
melhor da viagem é a volta para casa!
Paris estressante? Não!
Lógico que não, pois, os choros são o escapes da alma em qualquer ocasião e
lugar. A Cidade Luz nos proporciona muitas alegrias. Bia Souza , Rebeca Andrade
que o digam com suas medalhas de ouro. E as vezes nem precisamos ganhar medalha
de ouro por algum feito. Tal qual Simone Biles superou as dificuldades e num
gesto de grandiosidade da alma , prestou reverencia à Rebeca, campeã do pódio
de ouro. Assim também devemos ser, gratos a Deus por tudo que nos concede nesta
Vida.
Um bom dia para todos e que venham novas vitórias
das equipes brasileiras nas Olimpíadas de Paris!
Brasília, 10 de agosto de 2024
Paulo das Lavras