Final de Ano diferente: uma crônica ilustrada
Bem, deixemos
as questões técnicas de lado, pois queiramos ou não estamos sujeitos ao decreto
daquele papa que comandava o mundo à época. Assim, hoje, 31 de dezembro é dia
de fazermos um balanço e planejar o novo ano. Mas, para que tanta celebração no
mundo inteiro? Aliás, o Ano Novo começa a que horas? Zero hora de Greenwhich?
Este horário corresponde às 20 horas do dia anterior aqui no Brasil. No Japão
já seriam 08 horas da manhã e lá, então, o novo ano já teria sol quente. Vê-se
que a chegada do ano novo pode variar até 12 horas entre os países. Assim
sendo, pensei nos japoneses que já estão “de ano novo” e fui comemorar o meu com
um passeio de balão, pela Esplanada dos Ministérios, logo pela manhã deste dia
31 de dezembro de 2012. Além dos balões outras surpresas surgiram e foram documentadas.
Espírito de
criança alegre, nascido nas Lavras do Funil e residindo no Planalto Central, o
menino logo que chegou ao local ali encontrou dois OVNI superpostos, um na terra ao lado de um espelho d´água
e outro cruzando os céus, porém bem conhecidos. O primeiro, de concreto branco
refletindo no espelho d´água que o circunda, o Museu Nacional, obra monumental
de Oscar Niemeyer. O segundo, um grande Boeing ou um Airbus, na rota MAO/GIG e
defletindo 15º à direita, deixando um rastro branco de condensação do ar gelado
a 33.000 pés de altitude. Mais adiante, nas imediações da Catedral
Metropolitana – o mais lindo monumento da cidade e que simboliza as mãos em
concha elevadas ao céu, o menino se deparou com um pelotão da Polícia Montada e
para surpresa, pela primeira vez comandado por uma mulher, uma linda e
sorridente Tenente da Polícia Militar, montada garbosamente em um bonito cavalo
alazão de pelo reluzente.
O menino e a
policial, gentil, de bonito sorriso, posaram para fotos. Cochichou para ela
sobre os OVNI, ali ao lado, na esperança de que o pelotão ali permanecesse. Ela
sorriu e pelo HT chamou reforço da Patrulha Aérea, o Bavop da mesma corporação,
a PMDF. O Comandante da aeronave, um Ecureil- Esquilo, de Itajubá, pousou
suavemente ao lado do primeiro OVNI, com o cuidado de posicionar a cauda com seu
perigoso rotor estabilizador por sobre o espelho d´água para evitar a
aproximação indevida e acidente com qualquer terrestre, principalmente seus
filhotes curiosos. Imediatamente o Tenente Leroy saltou, inspecionou o terreno
ao lado de dois comandados empunhando, um de cada lado da aeronave, um magnífico
fuzil de assalto Bookmaster-AR-15 com pente de 30 cápsulas. Território livre de
perigo abriram-se as portas da aeronave e foi liberado o acesso às crianças.
Alegre o menino correu, posou para fotos ao lado do comandante, comandados e também
no interior do Papa-Mike-Delta. Ali reviveu seu sonho de Ícaro, gestado diante
da imponente Serra da Bocaina que emoldura as Lavras do Funil. Atentamente recebeu
informações sobre os complexos comandos do helicóptero, relembrando sua perícia
no manejo dos controles remotos de seus próprios aeromodelos e tranquilamente,
de alma enlevada, voltou aos voos dos balões na monumental Esplanada dos
Ministérios.
Quer maneira mais alegre e feliz
de se comemorar o Fim de Ano? Corpo leve, feliz, alma destravada, feliz com o
dia de hoje e o por vir. Que essa felicidade amanheça assim e sempre em 2013.
Para todos nós, familiares e amigos.
Brasília, 31 de dezembro de 2012
Paulo das Lavras do Funil
O balão escolhido para voar na Esplanda dos Ministérios |
Os balões em espera |
Preparando-se para a decolagem |
Acelerando... tome gás propano |
Minutos finais, antes da decolagem |
Decolagens... |
Mais alto... |
Aterrisando com ventos |
Recolhendo as lonas do balão |
O lindo cenário de Brasília |
Que palavras mais linda amigo Paulo Roberto de silva..e agora eu eu posso até dizer :este é o cara!
ResponderExcluirLindo texto,lindas fotos me emocione.Um grande abraço!Levei...
Ôh.. amiga Catarina Júlia... essa lavra saiu do coração do menino das Lavras do Funil e que vive nesse exílio dourado de Brasília. Nem fiz revisão do texto, postei do jeito que saiu, da emoção do menino que na infância sonhava em voar, planando como as aves de rapina que saiam da Serra da Bocaina e pousavam no quintal da chácara, bem ali na rua Progresso. É para ser lida com os olhos do coração de amigos como você. Abraços.
ExcluirBem-vindo à blogosfera, Paulo. Muito bom. Abraços.
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