(Série quarentena - 6)
Desculpem-me
os amigos, mas, sempre combati a instituição “dia das mães”. Puro interesse
comercial. A imprensa também faz esse
jogo, pois tem interesse, seja pela propaganda de ocasião, paga, veiculada por
ela, ou pelo fato de que o jornal, o rádio, a TV, as mídias em geral têm nas
empresas comerciais a sua fonte de sustentação e renda. Por isso, é importante
relembrar que em1914 foi instituído o Dia das Mães, como homenagem a quem sempre lutou em favor dos
filhos e em tempo integral. Aliás, a preocupação que gerou a ideia de se criar
o dia das mães foi o objetivo de se diminuir a mortalidade das crianças em
famílias de trabalhadores. Mais tarde se preocuparan em melhorar as condições
dos feridos na Guerra de Secessão, nos Estados Unidos e depois, paz e
desarmamento. Gosto de lembrar que na minha cidade natal, foi fundado, já em
1941, um hospital de assistência à infância e maternidade, por doação de um
empresário de origem portuguesa, Antônio Vaz Monteiro. Ali, este menino foi
submetido a delicada cirurgia torácica, cuja decisão de autorizá-la, diante do
grande risco de vida da criança, foi tomada pela própria mãe, que ali ficou
vigilante o tempo todo e durante longo tempo na convalescência, conforme contava
ela, com lágrimas nos olhos e sempre grata a Deus pela vida do menino. Lá se
vão 73 anos daquela grande luta pela vida e 57 que ela nos deixou, mas nem por
isso esquecida. Ao contrário, sempre mais lembrada com imensa gratidão e amor.
Agora,
em tempos de quarentena do coronavírus, o comercio amarga prejuízos e a imprensa
parece querer romper os preceitos da medicina e propagandeia manchetes como “Prejuízo
nunca visto antes” , “Dia das mães sem presentes e comércio vai a falência”.
Ora, ora, até parece que a preocupação do mundo é exclusivamente o dinheiro
$$$, o l´argent contant sur la table e,
no caso do dia das mães, a comercialização veio logo em seguida à sua criação,
transformando-a na segunda melhor data do comércio, depois do Natal. Para a
Economia, parece que a vida não conta, nada vale. A figura da mãe, deveria ser
o foco, objetivo e meta. Mas, não é! Mundo insano, esquece de homenagear as
Mães para focar no dinheiro. Não é de se admirar que governantes enfatizem o
foco na economia, a deusa sacrossanta que governa o mundo, em detrimento dos
cuidados com a vida. A vida pouco vale, o dinheiro vale mais para o mundo. A
vida inteira a Mãe se dedica ao filho, gera-o, amamenta-o, educa-o,
formando-lhe a personalidade, o caráter. A vida inteira o filho se lembra da
própria Mãe, mesmo que ela já tenha partido. Mãe merece ser celebrada e
lembrada não apenas um dia, o segundo domingo de do mês de maio, mas todos os dias de nossa vida.
Lamentável
que nesses últimos dias não vi um artigo sequer focado no papel da Mãe. Só
lembranças comerciais ou lamúrias pelas lojas fechadas e que não poderão lhe
vender o “presente” da querida mamãe. Somente assim eles lhe lembram a “querida mamãe”, como num ato de chantagem emocional,
no qual você precisa retribuí-la com presentes materiais, joias, viagens,
roupas ou seja lá o que for e quiserem lhe vender. Não importa o quê, pois o
que vale é vender. Ah..., como eu gostaria de ver uma manchete assim:
“O
MAIOR PRESENTE PARA UMA MÃE É VER SEU FILHO A SALVO
DO CORONAVÍRUS, COM SAÚDE E ALEGRIA”
Lógico que a
recíproca é mais que verdadeira. Dê
o melhor presente à sua Mãe. Diga-lhe, hoje, em vídeo-chamada, que a ama muito, agradeça a educação e o amor
dela recebidos e quando acabar a quarentena corra até ela, leve-lhe uma rosa,
uma orquídea (mães adoram orquídeas) dê-lhe um forte abraço e diga-lhe doces
palavras brotadas do coração, de puro amor! Afinal, o Dia das Mães é todo dia!
E para nós, aqueles que não mais desfrutamos de sua presença, elevemos nossa alma à sua
memória e nos alegremos por tudo que dela recebemos, a começar pela vida que
nela foi gerada. A Vida..., lembre-se, pois você nem eu estaríamos aqui não
fosse ela que nos gerou e com muito amor nos criou.
Um abraço a todas as Mães,
guerreiras, semeadoras da vida e do amor! Sábias por natureza, tal qual a mãe
de Thomas Alva Edison, o inventor da lâmpada elétrica, e cuja história, por
oportuna, reproduzo abaixo, na integra. E elas são mesmo, repito, sábias, por
natureza ou intuição, quando se trata de defender e educar os filhos. Por isso
são eternas em nossos corações, não importa se estão aqui ou se já partiram. Sempre
presentes! E para aquelas que aqui estão cuidando de seus filhos e netos,
Saúde para todas elas!
Brasília, 10 de maio de
2020
Paulo das Lavras
Minha
mãe e o filho caçula no colo, Anísio,
maio de 1948.
, O Menino
das Lavras na mesma foto de família
Uma história verdadeira: Sabedoria e amor de mãe
In : anp - nov 2019
Thomas Alva Edison – 1847-1931
O garoto que foi recusado na escola, mas acolhido/educado
em casa, da
maneira mais sábia, por sua própria mãe.
Tornou-se um
dos grandes gênios da humanidade
Certo dia, Thomas
Edison chegou em casa com um bilhete para sua mãe. Ele disse, "meu
professor me deu este papel para entregar apenas a você”. Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e
resolveu ler em voz alta para seu filho: "Seu filho é um gênio. Esta
escola é muito pequena para ele e não tem suficiente professores ao seu nível
para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!!"
Depois de muitos anos, Edison veio a
se tornar um dos maiores inventores do século.
Após o falecimento de sua mãe, resolveu
arrumar a casa quando viu um papel dobrado no canto de uma gaveta. Ele pegou e
abriu. Para sua surpresa era a antiga carta que seu professor havia mandado a
sua mãe porém o conteúdo era outro que sua mãe leu anos atrás.
"Seu filho é confuso e tem
problemas mentais. Não vamos deixá-lo vir mais à escola!!"
Edison chorou durante horas e então
escreveu em seu diário: "Thomas Edison era uma criança confusa, mas graças
a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o gênio do século."
Existem certos momentos da vida onde
é necessário mudar o "conteúdo da carta" para que o objetivo seja
alcançado...
Li e amei... simplesmente uma
lição..., uma super mãe..., um filho mais que especial...
Thomas Edison e sua maior invenção, a lâmpada
elétrica. Ele simplesmente patenteou 2.332 inventos. Isso mesmo, dois mil,
trezentos e trinta e dois inventos. Verdadeiro gênio, recusado e expulso da
escola, porque o professor o julgou “confuso e teria problemas mentais”. Sua
mãe não lhe revelou o conteúdo maldoso e equivocado daquela carta do professor,
ao contrário, elogiou o filho e o educou em casa.
Mãe, sempre a
mãe!
Fotos: internet
Muito bonito!
ResponderExcluirObrigado, Jaime. Linda mesmo a história acontecida com a mãe de Thomas Alva Edison.
ExcluirProfessor Paulo, Emocionante o seu relato e muito valioso o seu arquivo fotográfico.
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