Fevereiro...,
e hoje, 02 de fevereiro, mais uma comemoração de sincretismos, o dia de Iemanjá,
rainha do mar, mãe cujos filhos são como peixes, diz a historiografia. Para
muitos, crédulos em tudo que se diz, a vida é assim, regida pelos fenômenos da
natureza. Não é. Um artigo na imprensa disse que “Iemanjá é celebrada oficialmente em 2 de fevereiro e é um dia de suma
importância porque há uma consciência nacional sobre os valores que a divindade
africana Iemanjá nos estabelece. É um momento para todos que buscam uma
identidade afro-religiosa concentrarem o pensamento na mesma energia que é
Iemanjá”, explica uma Mãe de Santo, líder religiosa... Ainda bem que o
pensamento acima se restringe aos que seguem a seita. E o que dizer das
oferendas? O mar as devolve à praia, todas! Seria o caso de se dizer que não
foram aceitas, sequer as flores brancas, jogadas sobre as águas para
reverenciar a rainha das águas?
Mas,
enquanto o sincretismo religioso estiver a serviço do bem, como sabiamente se
aproveitou a igreja católica ao associar os seus santos com as divindades de
origem africana, a humanidade parece caminhar tranquila e a sociedade acolhe a
todos indistintamente. Pior é a disseminação do mal. O mesmo jornal que fala
sobre iemanjá e orixás aborda, também, na mesma edição, sobre a maléfica ação
do diabo. Sim o diabo da maledicência dos canalhas que não tem fim. Atormentam
a vida de pessoas do bem cultivando e semeando mentiras e deslavadas intrigas.
As redes sociais, infelizmente, dão guarida a essa gente que prejudica famílias
e relacionamentos. São maníacos da farsa, da dissimulação, do cinismo e da
covardia. Pobres de espírito, recalcados e frustrados que já nasceram com a
índole do mal cravada na alma, ou, na melhor das hipóteses, não tiveram berço,
o afago e o carinho maternal e familiar.
É preciso afastar-se dessa gente, o mais
rápido possível, combate-la com firmeza, bloquear-lhe o acesso a qualquer
informação pessoal e afastá-la do convívio. Pessoas assim destilam veneno. E veneno é
incompatível com o amor que brota do coração das pessoas do bem. A jornalista
Ana Dubeux soube expressar com maestria sobre esse mal que nos aflige:
Brasília, 02 de fevereiro de 2020
Paulo das Lavras
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