Decorridos
25 anos das viagens, em missões oficiais, retornamos à França para uma visita
sentimental com duplo objetivo: apadrinhar o casamento de antigo amigo e
ex-colega de trabalho naquele país e no Brasil e visitar monumentos, museus e
lugares históricos que não puderam ser vistos antes. Centenas de fotos foram
tomadas, livros adquiridos e até ganhamos cópia de um documento original, com
assinatura do Fuhrer, que está em poder do filho do oficial francês Robert
Reitzer. Também fomos presenteados com cópias das condecorações que aquele
oficial alsaciano recebeu por méritos na luta contra a invasão de Hitler à
França. Seu orgulhoso filho, Daniel Reitzer, foi nosso anfitrião e nubente do
qual fomos padrinhos. Reunimos uma grande quantidade de documentos suficientes
para a produção de crônicas durante um ano inteiro. A série de crônicas “De
Volta à França” contará histórias reais que vimos (e vivemos algumas, incluindo-se as indefectíveis comprinhas de encomendas) na velha
França, berço de grande parte da cultura mundial.
Paulo
das Lavras
Investido da
autoridade autoproclamada de Maire da charmosa comunidade de Saint Savin sur
Guertampes, o Monsieur Dasilva, portando a faixa Bleu, Blanc et Rouge, as cores
da bandeira nacional da frança, lê as regras do matrimônio pactuado sob a nova modalidade
Pacs. Por se tratar de contrato de duração limitada, ofereceu à noiva, que é
médica em Paris, se necessário for, asilo no distante Brasil tropical...
Irreverentes e como adoram o Brasil, os franceses caíram na gargalhada... e
tomem champanhe...
O
celebrante oferece as alianças aos noivos
Amigos
franceses presentes à cerimonia e que trabalharam nos projetos de cooperação
educacional de ciências agrárias Brasil/França, 1986 -1990.
O
Museu do Desembarque, de 06 de junho de 1944, das Tropas Aliadas na Normandia
Bunker
alemão, na praia de Omaha, Normandia, bombardeado pela RAF
Uma reflexão respeitosa diante de um dos mais de
nove mil túmulos de soldados tombados em combate ali naquelas praias da
Normandia. Só no primeiro dia, 06 de junho de 1944, o chamado Dia D, foram
quase seis mil soldados das tropas aliadas mortos durante o desembarque. Não há
como não se emocionar diante do túmulo de um soldado que lutou e morreu para
garantir a nossa liberdade
Conversando
com jovens universitários ao pé da verdadeira Estátua da Liberdade, no Museu
des Arts et Métiers. Sim, esta é a verdadeira estátua a partir da qual os
franceses fizeram o molde, ampliaram e ofereceram aos americanos que a
colocaram na entrada do porto de Nova York. Assim conta a história ao pé desse
monumento. Conversar com jovens é prazeroso, pois têm um grande horizonte pela
frente. Renovam nossas energias e nos permitem conhecer melhor um povo, seus sonhos e o futuro da nação.
O
bastião da Liberdade, Igualdade e Fraternidade nos remonta ao ano de 1789,
quando se deu a tomada da Bastilha, marco da Revolução Francesa que tanto
influenciou a história da humanidade. Ali, naquela praça, rolaram cabeças literalmente.
Decoração
de natal, vista a parir da Place de la Concorde e mostrando os Cavalos de
Marly, bem à entrada da Avenida Champs Elysées.
Os
canhões de Napoleão no Museu de l´Armée - les Invalides
No
Panteão Nacional. Honra às grandes figuras francesas
Checando
os cadeados da sorte no amor. Não havia lugar para nenhum mais, embora eu tenha
sugerido ao noivo ali deixar um... rsrs
O
Institut National Agronomique de Paris, onde desempenhamos missão de cooperação, no
final dos anos 80, com várias universidades brasileiras. Interessante lembrar
que o ensino da agronomia no Brasil começou em 1887, há 126 anos em Cruz das
Almas-Ba, com professores vindos desse Instituto Superior. Brasil e França tem
história.
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