Hoje é Dia mundial do Professor - Entrevista/ CONFEA ( 1.340 acessos em 16/10/2022)
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Embora se comemore no Brasil o Dia do Professor em 15 de outubro,
você sabia que mundialmente esse profissional é homenageado em 5 de outubro?
No Confea existem alguns professores; entre eles, estão Danilo Sili Broges,
da GPP, Paulo Roberto da Silva, da GRI, e Otaviano Eugênio Batista, da GCI.
Prof. Paulo Roberto
da Silva
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domingo, 29 de maio de 2016
A Arte de Ser Professor
sábado, 21 de maio de 2016
Capelinha das Fazendas do Açude, Limeira e do Meio - Ribeirão Vermelho- MG
(crônica com 3.306visualizações em 12/12/2023 - blogger)
A
capelinha das Fazendas do Açude, Limeira e do Meio, localizada a poucos metros
da rodovia Ribeirão Vermelho/ Rodovia Fernão Dias, nas coordenadas: 21° 8'
49.73" S 45° 4' 47.79" W está em ruínas. Eu não a conhecia. Quando
menino eu apenas a contemplava de longe, a 10km de distância, do outro lado do
rio Grande, no município de Lavras, lá do alto da fazenda Retiro (zona rural
das Tres Barras). Por relatos de meus ancestrais
ribeirenses, das famílias Pereira da Silva e Salles, soube que eles a
frequentavam no passado, antes da década de 1960.
Visitei-a na semana passada. Fiquei encantado com a sua
arquitetura. É a mais bonita de todas as que visitei e fotografei (Três Barras,
Cervo, Farias, Fábrica Velha, Criminoso e Boa Vista, todas essas no município
de Lavras). Entretanto, abateu-me um profundo pesar por vê-la totalmente
abandonada, em ruínas. Uma pena.
Sou
professor aposentado da Universidade Federal de Lavras e do MEC. Resido em
Brasília e estou escrevendo um livro sobre a genealogia da Família Salles, de
Lavras, cujo patriarca Domingos Pereira de Salles (pai de minha vó) foi o
proprietário da Fazenda do Meio, às margens do Rio Grande, no município de
Ribeirão Vermelho. Outros parentes tinham glebas nas fazendas do Açude e da
Limeira, também em Ribeirão Vermelho e ainda no Barreiro, na divisa Ribeirão
Vermelho/Perdões. Essas fazendas circundam a capelinha em questão. Um dos
capítulos do livro será, justamente, sobre a religiosidade e as capelas rurais,
em torno das quais se desenvolviam intensas atividades sociais, incluindo-se o
uso de algumas delas para escolas, casamentos, batizados e até mesmo
sepultamentos, como foi o caso da Capela da Fábrica Velha.
Assim,
gostaria de contar com a colaboração dos amigos para levantar alguns dados e
relatos sobre essa bonita capelinha das fotos, incluindo:
1- Data de inauguração
2- Nome atribuído à capelinha (seria S. Sebastião?). Alguém teria dito que o local se chamaria Luna. Na verdade, há uma meia-lua e uma estrela em alto relevo na fachada.
3- Quem a construiu?
1- Data de inauguração
2- Nome atribuído à capelinha (seria S. Sebastião?). Alguém teria dito que o local se chamaria Luna. Na verdade, há uma meia-lua e uma estrela em alto relevo na fachada.
3- Quem a construiu?
4- Proprietário do local,
atualmente
5- Histórias e casos sobre a capelinha (eventos, etc)
6- Há chances de se restaurá-la? Embora esteja em ruínas, a estradinha de acesso tinha sido patrolada no dia anterior à minha visita, incluindo todo o arredor da capelinha. Será que há planos para recuperação da mesma? Tomara! Assim espero
5- Histórias e casos sobre a capelinha (eventos, etc)
6- Há chances de se restaurá-la? Embora esteja em ruínas, a estradinha de acesso tinha sido patrolada no dia anterior à minha visita, incluindo todo o arredor da capelinha. Será que há planos para recuperação da mesma? Tomara! Assim espero
Ficarei
muito grato sobre qualquer informação, incluindo indicações de livros, artigos
de jornais ou sites que falem dessa bela igrejinha, ou nomes de pessoas e
respectivos contatos (e-mail, telefones) com as quais eu possa falar e colher
informações para o resgate de sua história.
Imagino
que pela sua beleza arquitetônica, deve ter representado muito para as
populações rurais do século passado e com certeza haverá, ainda hoje, alguém
que a frequentou e dela falará com muito gosto e amor.
Obrigado
Brasília, 20 de maio de 2016
Paulo das Lavras -
paulosilvadf@gmail.com
Belíssima fachada da capelinha das fazendas do
Açude, Limeira e do Meio - Ribeirão Vermelho-MG.
Foto tomada em 14/05/2016
Embora esteja em ruínas, a estradinha de acesso tinha sido patrolada no dia
anterior, incluindo todo o arredor da capelinha. Será que há planos de
recuperação da mesma? Tomara!
Uma pena! Assim está o interior da capelinha
Detalhe da fachada. Símbolos
semelhantes aos da Bandeira Nacional da Turquia.
Teria sido construída, a
capelinha, por algum imigrante sírio-libanês, no início do século XX, quando se
deu grande fluxo desses imigrantes para o sul de Minas?
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Luto... Brasília amanheceu triste
Luto... Brasília amanheceu triste. Seus
canteiros de flores choram. Ozanan Coelho, o agrônomo que transformou,
literalmente, a cidade num canteiro florido, partiu repentinamente. Foram 40
anos de trabalho, transformando a capital numa cidade-parque que encanta a
todos os seus três milhões de habitantes e inúmeros visitantes. Sem igual no
mundo inteiro! Deixou sua marca indelével em nossos corações, a beleza da
cidade em flor, que tanto tenho cantado e exaltado em crônicas. Ozanan, pessoa
simples e embora diretor-geral da Novacap, trabalhava com a porta aberta, como
ele própria dizia. Entra quem quiser, recebo a todos igualmente e o máximo que
pode levar é um não... , completava ele. Lembro-me dele desde o ano de 1980,
quando solicitei-lhe, em seu gabinete e gentilmente concedeu um estágio para
paisagista da UFLA. Também deixou lembranças como incentivador da criação de
jardins em todas as casas, produzindo e fornecendo mudas a preços acessíveis. Brasília é hoje exemplo de
consciência ambiental, paisagística. Aqui, os jardins são os únicos patrimônios
totalmente livres, sem nenhum cercamento ou policiamento e ainda assim plenamente
respeitados. Nunca houve um único caso sequer de vandalismo contra as flores e
jardins. Todos os admiram.
O poeta
Rubem Alves aponta pelo menos uma razão para se gostar de jardins: “Um jardim é
a face visível de Deus, é o
seu rosto sorridente…”. E num jardim estou no paraíso, completa o autor.
Plagiando a metáfora do poeta, podemos afirmar que, em Brasília, vivemos num
paraíso, cercado de flores em seus milhares de canteiros e mais quatro milhões
de árvores, a maioria floríferas exuberantes, além de outros tantos milhões de
metros quadrados de gramados. As flores enfeitam a alma. Não é a toa que o altar das celebrações
religiosas é enfeitado com flores, pois alegram mais ainda a alma e ajudam a
nos aproximar de Deus. Da mesma forma enfeitamos a nossa casa, a mesa da festa,
qualquer que seja. Até na morte enfeitamos a viagem para a última morada dos
entes queridos, como que a alegrar-nos, sabendo que estamos retribuindo o amor
que deles recebemos em vida.
Tenho certeza que o mestre jardineiro, Ozanan Coelho, terá
hoje o seu féretro enfeitado em alameda florida, pois em vida ele pavimentou
muito bem o seu caminho. Estarei lá para levar ao amigo e respeitado profissional, o
último tributo de gratidão. Enfeitou toda a cidade, por longo tempo. Que Deus o
receba com flores, da alma, pois as flores do campo nós lhe oferecemos hoje, nessa
despedida para a morada final. Ainda que essas flores que levaremos tenham sido plantadas e
cultivadas por ele, no campo ou ainda inspirando, diariamente, nossa alma que
aprecia e reverencia a beleza dos jardins. Por isso lhe retribuímos com
gratidão. Pena que hoje, ao pegar uma flor para levar à sua despedida, nos
invade um sentimento de profundo pesar, pelo passamento daquele que viveu entre
elas. Como Ruben Alves, ele também será eternamente conhecido e reconhecido como o homem que enfeitou Brasília, amava as flores!
Brasília, 9 de maio de 2016
Paulo das Lavras
A
Congea tomentosa, em grande e exuberante volume, em minha
chácara.
Inspirada nos jardins do Centro de Convenções Ulisses
Guimarães, da década de 1990
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