Não, o acidente não foi com esse belo caminhãozinho
Chevrolet 48/49. Na verdade, quando essa foto foi publicada numa rede social, o
menino das Lavras teve a memória despertada para dois deles. O da foto que
pertenceu ao fazendeiro Toniquinho de Pádua e outro, de seu avô, Anízio Alves
de Abreu, fazendeiro e vereador à Câmara Municipal. Seu
caminhão, idêntico a esse modelo da foto, era muito comum na década de 1950. Importado
dos Estados Unidos e fabricado pela montadora GM, era comercializado em Lavras
pela Agência Chevrolet, de Ciro Arbex & Cia Ltda. Foi um sucesso entre os
fazendeiros dos anos 1950/60. Serviam ao transporte de carga e passageiros.
Sim, naquela época eram raríssimos os automóveis e a família, numerosa como era
costume, se aboletava na carroceria, às vezes em meio às cargas diversas.
Ração, cereais, galinhas, lenha, adubos, ferragens, tudo que se possa imaginar
era acondicionado na parte traseira da carroceria. A parte mais à frente ficava
reservada aos caroneiros que viajavam em pé, agarrados ao malhal, aquele
travessão mais alto que aparece na foto.
Parece
que a sina desses caminhõezinhos era mesmo servir de ponto de paquera das moças
da família. Assim como esse da foto e já contado em outra crônica – “Um
caminhão que fala e o fazedor de amigos”, o outro também era usado, nos finais
de semana, para transportar time de futebol da roça. São
veículos que “falam”, pois fazem desfilar inúmeras histórias pelos escaninhos
das lembranças. O avô, que jogou bola até os 70 anos de
idade, era chamado de Coronel Anízio Gaspar
desde os idos da criação dos partidos Rolinha e Gavião (PSD e UDN). Tinha
um time de futebol na zona rural das Três Barras. Morava na cidade e como
vereador era bem relacionado, sobretudo no meio esportivo. Era comum levar
jogadores dos times da 1º divisão da cidade para reforço da equipe. Entre eles
havia um garoto de 17 anos, assíduo frequentador da carroceria do caminhão do Sr
Anízio Gaspar. Bom de bola, na linha de ataque, até chegou a integrar as
equipes do Fabril e depois da Olímpica, os dois melhores times da cidade. Neste
último foi campeão da Liga Esportiva de Lavras, em 1957, ao derrotar o Fabril
Esporte Clube por 1x0, com gol de Danilo Pinto. Era convidado certo para as disputas
dos campeonatos rurais. Esperto o garoto, na bola e na arte de conquistar as
meninas. Logo ganhou a atenção de uma das netas do coronel, dono do time. Luiz
Boneco, esse era o apelido do jogador de futebol, Luiz Antônio de Lima, filho
do Sr. Júlio Oliveira, do Armazém do Julinho. O armazém de seu pai e a
residência se localizavam na praça ao final da Rua Francisco Sales, hoje Praça
do Trabalhador, portanto vizinho do dono do caminhão e do time da roça. Logo passou
da condição de caroneiro e convidado para membro da família. Casou-se em 1959,
com minha irmã, Carmem, constituiu uma grande família, cujos filhos e netos
encontram-se espalhados por alguns estados desse imenso país. Mais tarde
mudou-se para Goiânia, como gestor de linhas de transmissão das Centrais
Elétricas de Furnas. Ali, o menino das Lavras sempre visitava a família do
ex-jogador e caroneiro do caminhãozinho que “conta” essas histórias. Um bálsamo
para quem vivia no exílio dourado de Brasília esses encontros de lavrenses e
familiares. Voltou para a cidade natal e, ainda neste ano, depois de 54 anos de
matrimônio, ele partiu para sempre, deixando um vazio de saudade. Nesse dia o
Sr Anízio Gaspar, um de seus admiradores, não estava para as despedidas, pois
já o aguardava na morada celestial. Mas a família sensibilizou-se com a
presença do Presidente da Associação Olímpica de Lavras, Dr Henrique Pinto, que
carinhosa e respeitosamente depositou a bandeira do glorioso time sobre o
ataúde daquele que um dia defendera a equipe nas acirradas disputas do
campeonato da cidade e ostentara a faixa de campeão a seu lado e também do
irmão Danilo Pinto. Uma homenagem simples, mas que calou fundo nos doloridos
corações da família. As alegrias e o amor pelo time da Olímpica não se
restringiram ao campo esportivo, pois na hora da dor lá estava ela retribuindo
o mesmo amor que sempre recebeu. Coisas de Lavras e sua gente unida como uma
família.
Outro
passageiro que marcou história foi um fazendeiro importante, o vizinho Sr
Quincas Guimarães. Residia logo abaixo da casa do Sr Anízio e a primeira acima
do Sr João Arbex, pai de Nilza, Joãozinho, Marta e Ciro, o agente Chevrolet da
cidade. Todos velhos amigos. A viagem se destinava a um evento familiar na
Fazenda Ribeirãozinho, propriedade do próprio Sr Quincas. Muito amigos, o dono
do caminhão se ofereceu para levar a família Guimarães junto à nossa. Lotação completa.
Lógico, todos acomodados na carroceria, pois automóveis eram raros naqueles
idos de 1952/53. Havia muitas mulheres, Dona Dica, nossa avó, Dona Margarida,
esposa do Sr. Quincas e muitas outras senhoras. As duas primeiras, mais velhas,
tinham a primazia de viajar na boleia junto ao motorista. E o Sr Quincas?
Como fazer para que ele subisse à carroceria com seu peso avantajado? Simples,
baixou-se a tampa lateral da carroceria, colocou-se uma cadeira na calçada
(passeio, dizia-se em Lavras) e com a ajuda de alguns o passageiro conseguiu
alcançar a carroceria. O menino, com apenas uns sete anos de idade, olhava tudo
com curiosidade e achou graça quando chegou o bonde e pôs a tocar a sineta para
que desobstruíssem os trilhos. Não teve escolha. Interrompeu-se a operação de
embarque, fechou-se a tampa lateral da carroceria para não resvalar na roda traseira,
retirou-se a pesada cadeira de madeira e manobrou-se o caminhão. Aguardou-se o
elétrico ir até a Rua Melo Viana e retornar em poucos minutos, pois descendo
para a Estação levaria pelo menos uma hora para ali passar novamente. Na volta,
já descendo a rua em direção à esquina com Chagas Dória, o motorneiro Cirilo
acenou para o Sr Quincas e Sr Anízio que estavam na calçada. O cobrador,
Gerson, de cara fechada não tirava os olhos da meninada para ver se eles iriam
pegar carona no estribo, sem pagar, como gostavam de fazer. Caso o fizessem
estava pronto para afugenta-los. Nada disso aconteceu, pois outra festa melhor
os aguardava na fazenda do Sr Quincas.
A
viagem até a fazenda Ribeirãozinho levou quase uma hora e a criançada adorou. Pela
antiga estrada de terra, sinuosa e íngreme, que ligava Lavras a Nepomuceno, lá
fomos nós levantando poeira, passando pelo posto fiscal do Passa Vinte. É,
Lavras já teve sua vida medieval, pois em frente ao antigo Asilo havia uma
barreira fiscal, com cancela e guardas, para autuar fazendeiros e viajantes sem
a guia fiscal. Fazem-nos lembrar das cidades medievais europeias,
principalmente Paris com seus inúmeros “portões” de defesa e coleta de
impostos. Ainda hoje conserva os nomes como a Porte de Clinangcourt, onde há
uma estação do metrô e o famoso mercado das pulgas, uma espécie de comercio
semelhante ao da Rua 25 de Março em São Paulo. Prosseguindo a viagem ganhava-se
a Rua do Capim, seguindo-se o Gato Preto, Queixada e Dessimoni, onde se
atravessava a ponte de madeira sobre o ribeirão Água Limpa. Naquele tempo a
água era limpa mesmo, pois até o Carnot de Pádua, fazendeiro e também jogador
da Olímpica bebeu de sua água e não teve doença alguma. É verdade que foi
forçado a isto quando sua caminhonete derrapou nas tábuas molhadas pela chuva
e tchimbum... caiu no ribeirão. Meu pai
e camaradas da fazenda Ipê, de Francisco Dessimoni, o socorreram. Felizmente
nada sofreu além de provar da água. Mas, continuemos a viagem. Passada a ponte,
o caminhãozinho do Sr Anízio subiu o morro do Cruzeiro daquela fazenda e lá no
alto da colina, a três quilômetros das Três Barras, rumou à esquerda por uma estrada
secundária. Logo adiante, próximo ao ribeirão Maranhão, estava a fazenda do Sr
Quincas.
Ele adorava as crianças e durante todo o tempo
foi nos contando histórias. Uma, especialmente, ficou gravada na memória dos
meninos, pois além de bem rimada e engraçada, tinha uma palavra que as mães nos
proibiam de falar. E, pela lógica, se um adulto falou e declamou... a criança
também poderia fazer o mesmo. Com seu vozeirão de barítono recitou para a
meninada que foi ao delírio:
Atirei o limão doce na janela do palácio
Deu no ouro, deu na prata
Deu na bunda da mulata...
Não
se pode dizer que não houve nenhum incidente naquela viagem. O menino quase
provocou um incêndio no caminhão. Curioso e entretido com o interruptor do
pisca alerta das setas laterais, que ficava em cima do painel, bem à sua
frente. Ligava e desligava o dispositivo várias vezes seguidas só pelo prazer
de girar a chave borboleta e ver a luz vermelha piscar na parte superior do
interruptor. Isto provocou superaquecimento da fiação que começou a enfumaçar
sob o capô. Uma parada rápida e logo se corrigiu a pane com o isolamento e consequente
interrupção da corrente elétrica naquele circuito. Ninguém percebeu “a
origem/causa” do malfeito. Melhor para o menino que, calado e comportadamente
permaneceu pelo resto da viagem já bem próximo à chegada.
Passada
a alegria do reencontro com os familiares, abateu-se um sentimento de tristeza
com a notícia de que o menino havia perdido a visão de um dos olhos naquele
acidente que motivara a imediata viagem à vizinha cidade. Mas, afinal que
acidente foi esse? Com o caminhão do avô? Não! A noitinha de outono acabara de
chegar. As crianças, especialmente as irmãs mais velhas, se divertiam com
brincadeiras de leitura de poesias de Olavo Bilac, Guilherme de Almeida, Coelho
Neto e demais clássicos repassados pelo Colégio de Lourdes. O menino, de cinco anos,
recortava figuras da revista O Cruzeiro, presença constante nas casas de
família dos anos 50. Deixou os recortes das figuras, firmou as duas pontas da
tesoura, aberta, sobre a enorme mesa de madeira, colocou-a na vertical, pegou
os cabos, um cada mão e disse para si: agora vou cortar a tábua da mesa. Ao
colocar força, pressionando-a de cima para baixo, para que ambas as pontas
penetrassem na madeira e a cortasse..., aconteceu o pior. A tesoura resvalou e
uma das pontas atingiu o olho direito, pois o menino havia se debruçado ficando
seus olhos no mesmo nível do deslocamento acidental. O choro súbito e
estridente chamou logo a atenção da mãe que o levou à casa do avô, ao lado,
onde se encontrava, casualmente, o experiente farmacêutico José Pedro de Castro,
amigo da família e pai do ex-prefeito Silvio de Castro. Este pediu que
elevassem o menino à altura do lustre da sala, cuja iluminação era muito fraca,
pois a energia elétrica era bastante precária e contava apenas com a pequena
usina hidrelétrica do Cervo, insuficiente para a demanda (a nova iluminação de Lavras
só foi inaugurada por JK ,em novembro de 1955, com a energia da recém-construída
hidrelétrica de Itutinga). Diante da gravidade da situação recomendou algum
medicamento e imediato encaminhamento à cidade de Varginha onde havia um
renomado especialista, o Dr Oswaldo Valladão. Aliviada a dor com algum
medicamento, partimos naquela mesma noite, no dito caminhãozinho. Alojados em
hotel da Av. Rio Branco, na praça central da cidade, caminhamos até o
consultório médico que ficava logo atrás da praça, na rua Pres. Antônio Carlos.
O
médico, Dr Valladão, nos chamou não sem antes de atender a um homem que chegara
chorando com terrível dor de cabeça. O menino achara esquisito, pois nunca vira
um homem chorar desesperadamente e perguntou à mãe por aquilo. Finalmente o
médico examinou o menino e mandou proceder alguns exames oftalmológicos em
diversos aparelhos óticos de luzes coloridas, do roxo ao amarelo citrino.
Depois de uns três a cinco dias viria o diagnóstico. Enquanto isso o menino se
deleitava com a nova cidade. Uma bela praça ajardinada a la anglais, como dizem os franceses, com marcações geométricas e
árvores, geralmente uma espécie de fícus, recortadas e modeladas em forma de esferas,
cubos, cilindros e outras formas. Ver o jardineiro podar aquelas árvores e o bonito
gramado despertava grande interesse por ser uma novidade. Apreciar os garotos
em seus patinetes descendo a calçada da praça em disparada era o que mais
gostava, sobretudo quando eles trombavam uns nos outros e caiam. Gostou tanto que
até arrancou uma promessa do pai, que ganharia igual quando chegasse a Lavras e
melhorasse com os curativos da vista.
Anos
mais tarde, por volta de 1970, o menino-engenheiro voltou à aprazível cidade de
Varginha, passeou pela praça, modificada é verdade, tomou um suco de laranja no
local onde funcionara o velho hotel em que se hospedara. Contemplou a praça,
fechou os olhos (aliás, bastava fechar um só, pois a visão do olho direito estava perdida desde quando lá esteve pela primeira vez) e passeou pelos escaninhos da mente revivendo aqueles momentos
de criança ali vividos. A vida é bela. Pensou. O bonito e diferente jardim em
estilo inglês nem existia mais. Mas,
ainda assim, estava ali bem presente na sua mente, gravado de forma indelével, inocente
e feliz. Para o menino nada de grave teria acontecido consigo. Só veio a
compreender a gravidade do acidente, três anos depois, já na escola quando foi obrigado a usar óculos. Sofreu apenas um leve bullying
por parte de um ou dois coleguinhas que o chamavam de “quatro olhos”. Depois,
bem mais tarde, não pôde tirar brevê de piloto esportivo de pequenas aeronaves
por ter visão monocular. E só! O menino de cinco anos estava certo. Esteve ali
apenas para se deleitar com a novidade, com a beleza daquele jardim cheio de
crianças com seus patinetes e que ao voltar para a casa ganharia igual. Além
disso, a viagem no caminhão do avô foi o máximo. Só para ele. Nem as lágrimas
da mãe fizeram-no desconfiar que havia perdido algo importante. Mesmo assim a
vida é bela, concluiu, 20 anos depois.
Brasília,
26 de novembro de 2013
Paulo
das Lavras
Antonio Carnot
de Pádua, no centro, agachado, também era jogador da mesma Olímpica. Na década de
1950 sua caminhonete derrapou na ponte de madeira e mergulhou no ribeirão Agua
Limpa. O menino assistiu o acidente e o pai se apressou em entrar na água para socorrer o
amigo Carnot, que nada sofreu além do susto
e passageiro ilustre
E o bonde parou... e enquanto esperava a saída do caminhão alguém fotografou, de dentro dele
a Rua Francisco Sales mostrando a janela da casa do Sr Quincas e logo abaixo a casa de João
segundo andar.
O Menino das Lavras pouco antes do acidente
Os pais do menino das Lavras , com o irmão mais novo colo
Oi Paulo,
ResponderExcluirgostei dos causos e casos. Muito bem pensados e escritos, em linguagem fácil. Gostoso de ler... e recordar de algumas coisas dos 'bons tempos', embora, pela narração e lembranças evocadas, eu seja um pouquinho mais novo. De 50. Parabéns! O Inconfidente Amigo, Serjão.
É verdade, Serjão. esses "causos", verdadeiros, diga-se, se passaram na década de 1950. Obrigado. Um abraço
ExcluirPaulo, mais uma vez me fez voltar ao passado que me traz um sensação impar.
ResponderExcluirO armazém do Sr Julinho era frequentado por mim e me lembro muito bem de todos os filhos inclusive da Janete.
O Sr. Quincas Guimarães é irmão da minha vó Luci e portando tio de meu pai João Ferreira, que tinha um laticínio exatamente lá no ribeirãozinho onde eu ia acompanhando o meu pai. Tia Margarida a esposa do Tio Quincas também era fenomenal e boníssima..Saudades. . .
Parabéns a voce e que DEUS proteja a sua memoria meu amigo.
Obrigado, João Andrade. O armazém do Julinho era famoso. Ali naquela pracinha tinha ainda o Bar Polar, com suas mesas de sinuca. Abaixo desse bar morava meu primo Ivan de Castro. A próxima casa, na Francisco Sales, era a de meu avô, a de nº 794. Agora existe um sobrado, que conservou o mesmo nº 794. Abaixo da casa de meu avô era a do Sr Antônio Correia, avô de Paulo Rezende, Rui Rezende, Nadir Rezende, Gil Alves Rezende, Cláudia Rezende, Pedro Resende Filho Resende, Vilma Rezende Frossard, Eni Rezende Rezende e Rejane Resende. Depois dos Rezendes havia a casa do Mário alfaiate e a proxima a do Sr Quincas, cuja janela aparece na foto. A última do quarteirão era a do Sr. João Arbex, avô de Kilza Arbex. Boas as recordações que você descreve do laticínio Ribeirãozinho. Passei algumas vezes por ali, acompanhando meu pai conduzido gado solteiro para as pastagens arrendadas no Faria. Eram três horas de cavalgada para se chegar dali até a estação do Faria. Bons tempos de menino cavaleiro e hoje apenas cavalheiro...rsrs. Um abraço.. Ah, ainda tenho um manga-larga marchador, lá chácara, gordo, roliço, liso e vadio que só, venha dar um repasse nele..rsrs
ExcluirNão sabia, Paulo, que você perdera uma vista! Pelo que percebo, não fez tão grande falta, pois o sucesso está presente em sua vida e os belos textos estão aqui, para nosso deleite. O médico que o atendeu era grande amigo da família do Roberto. Também eu consultei com ele, depois de casada e, também com o filho, que tinha o mesmo nome do pai e o apelido de Ike. Este eu o conheci em Lavras. Convivi com ele e a esposa, frequentávamos sua casa. O casal morreu muito cedo, primeiro ela, ele poucos anos depois. Estivemos presentes a ambos os sepultamentos. Veja você, os textos nos remetem, a nós, leitores, cada qual para um mundo diferente e variado, segundo as lembranças que nos despertam... Sempre boas as suas crônicas! Um abraço, Maria Lúcia.
ResponderExcluirVerdade, Maria Lucia Cunha Carneiro. As reminiscências são assim, uma puxa outra. Logo em seguida eu soube pela amiga e sobrinha do médico citado, Maria José Valadão, que seu primeiro nome era Oswaldo.
ExcluirQue bom que você gostou. Obrigado.
Um abraço
MEU AVO, SR. QUINCAS GUIMARAES, MUITAS SAUDADES, TIVEMOS MUITAS ALEGRIAS NESTA CASA, ERA TEMPOS BONS, INESQUECIVEIS
ResponderExcluirSr Quincas foi uma figura memorável em Lavras. Todos os dias, ainda menino , passava a pé sob sua janela ou varanda e lá estava ele. Com seu vozeirão nos cumprimentava e perguntava pelos pais. Gostava das crianças, mandavam-nas entrar e tomar café ou comer guloseimas servidas pela dona Margarida. Sim, Hilton...inesquecivel.
ExcluirPaulo, meu sitio é ao lado da antiga fazenda do Sr. Quincas! Assim como o senhor faço muitas cavalgadas em toda aquela região, inclusive no faria como você disse logo acima! Show de bola suas histórias! Um abraço! Meu bisavô era ali da comunidade dos Rosas, ele inclusive puxava o leite para o laticínio ribeirãozinho!
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