O MEC divulgou, ontem, o
relatório da Avaliação Nacional de Alfabetização-ANA, de 2014. Situação
desastrosa, triste mesmo. Apenas 11% dos alunos da 1ª a 3ª série do ensino
fundamental (início e final do período de alfabetização), conseguiram nota 3
(de 1 a 5 como nível máximo) no quesito Leitura.
Na Escrita 26% e na Matemática 43%.
Ano passado o Instituto Vox Populi,
contratado pelo PT para pesquisas eleitorais, divulgou que 70% dos eleitores
eram analfabetos funcionais, incapazes de ler um texto e compreende-lo. Ora, se
em pleno 2015, segundo dados oficiais do MEC em 49.000 (quarenta e nove mil)
escolas, as crianças de 10 anos de idade já se revelam com índice de 89% de
analfabetismo funcional, o que esperar da Pátria Educadora?
Não podemos perder a esperança.
Algo precisa ser feito. No DF a situação é um pouco melhor e os índices saltam
para 41% com leitura satisfatória (nota 3) e 69% com escrita também
satisfatória. Mas aqui no DF, 90% dos professores da educação fundamental nas
escolas públicas têm pós- graduação e os salários são dos melhores do país. Além
disso, as escolas privadas têm melhores desempenhos com excelentes programas de
incentivo à leitura.
Tomara que os governos não
penalizem mais o ensino fundamental e de segundo grau, apesar da crise. As
escolas privadas têm investido nesse quesito e hoje tive o prazer de conhecer
uma educadora surpreendente, que veio à escola de seus netos, e de um de meus
netos, para lançar um livro infantil. Já a conhecia pela TV e jornais da mídia
eletrônica como comentarista de Política Econômica. Ela até foi vítima de
criminosos cibernéticos. Teve seu currículo adulterado na Wikipédia, por obra e
graça de um militante, funcionário da Assessoria Parlamentar do Ministério do
Planejamento, que usou os recursos de informática do Palácio do Planalto (http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/09/casa-civil-aponta-servidor-que-alterou-perfis-de-jornalistas-na-wikipedia.html)
para falsificar e denegrir o currículo da jornalista e educadora em questão.
Míriam Leitão, é seu nome, e eu não sabia que também é educadora, autora
de vários livros infantís. Hoje ela compareceu a um colégio para lançamento e
autógrafo de mais um livro. Pessoa de fino trato, super amável com as crianças,
demonstrou profundo conhecimento das questões educacionais de nosso país.
Adorei conhecer Miriam Leitão e sua família, dois netinhos e o filho
Matheus. Família é o maior tesouro de nossa vida. Vale a pena enfrentar até os
“malfeitos” para defender nossa família. Se a jornalista especializada em
economia já se destaca nesta área, agora temos que considerar também seu ótimo
desempenho na área da educação infantil com sua extensa produção literária.
É maravilhoso o mundo encantado das crianças e Míriam Leitão sabe
enfeita-lo com maestria. Pude ver isso nos olhos e na gritaria de satisfação e
alegria de duas centenas de crianças quando da encenação de uma das
historinhas. Para quem trabalhou cinquenta anos na educação, trinta e cinco dos
quais no Ministério da Educação, em Brasília, na área do ensino superior, ter
contato com iniciativas direcionadas às crianças é gratificante, sobretudo
quando encontramos pessoas comprometidas e dedicadas como a autora focada.
Criança é joia. Educa-la é nossa obrigação.
Brasília, 18 de setembro de 2015
Paulo das Lavras
Dois dos
inúmeros livros infantis de Míriam Leitão
Sessão de
autógrafos
O autógrafo,
com atenciosa dedicatória, para meu neto..., sabido como o sabiá...
A netinha
Sarah não estava presente, mas ganhou outro livro. A história do
nome
encantado, que tem um H mudo. Coincidentemente Sarah também o tem.
E veja a
originalidade da dedicatória. Também ela ganhou o apelido de
“nome enfeitado”, tal qual a protagonista da
historinha que se chama
Nathália,
com H....
Criançada em
alvoroço com a historinha representada no palco
Os atores que representaram a historinha do novo livro: “Flavia e o
bolo de
chocolate”.
Bonita e inteligente abordagem da questão de respeito racial. Com
apenas sete
anos e ainda no 1º ano do ensino
fundamental, Pedro Henrique já é capaz de
ler e entender o texto.
Sarah se deleitando com a leitura do livro da menina que tinha
um “H”
enfeitado no seu nome
Nenhum comentário:
Postar um comentário