Minhas
visitas à terra natal têm rendido boas colheitas. As sementes que ali semeei germinaram e frutificaram, pois caíram
em boa terra. Como dito na Bíblia, tendo sido boa a semeadura, a colheita será
boa (Mt 13-3). Realmente foi e tem sido assim na terra das Lavras do Funil,
desde o ano de 1750, quando meu penta-avô, Manoel da Costa Vale, imigrante
português, ali chegou e criou sua prole que se multiplicou com diferentes
sobrenomes: Costa (de Firmino Costa),
Pádua (de
Misseno, Saturnino e João Oscar de Pádua) e Sales (de
Francisco Sales) . Ali, na terra dos ipês e das escolas
a seara foi mais que fértil, reproduzindo matrizes que se multiplicaram
dezenas, centenas e milhares de vezes. Seus filhos e alunos de toda parte receberam
os ensinamentos da semente- mãe, os mestres. Alguns desses alunos seguiram a
trilha dos mestres, tornando-se também professores e assim a semeadura se
multiplicou exponencialmente. Foi assim com o menino das Lavras, pois exemplos
e incentivos não lhe faltaram para a carreira do magistério e, agora, voltando
à cidade ainda que por curto período de visita, revisitando esse passado cheio
de ensinamentos, colhemos os frutos então semeados e pudemos voltar para casa com
a alma confortada, transbordando, renovada pela força do amor e do carinho ali
recebidos.
Mesmo depois de muito tempo ausente da cidade, por quase
50 anos, revisitando-a, andando pelas ruas e restaurantes, reencontramos velhos
amigos que nos surpreendiam, lembrando-nos com imensa alegria, com largo e
amoroso sorriso, fatos que nós mesmos sequer nos lembrávamos. Convidavam-nos a
adentrar sua casa, ir direto para a cozinha, com cheiro de cafezinho e pão de
queijo. A tradição mineira de bem receber vem desde os tempos dos
desbravamentos desse imenso e rico território. Não fossemos colonizados pelos
portugueses teríamos sido bem diferentes, com outros costumes na arte de bem
receber. O modelo de exploração de territórios desconhecidos, como era o nosso
caso, ainda nos séculos XVII e XVIII, foi muito diferente entre os
colonizadores espanhóis e lusos. Os primeiros valorizavam as cidades. Começavam
a explorar o território construindo uma cidade e partir dela faziam pequenas
incursões. Os portugueses, ao contrário, partiam para longas jornadas às quais
chamavam de Entradas e Bandeiras. Iniciavam a caminhada pela manhã, logo ao
raiar do sol e paravam ao meio dia, montando o acampamento para seu descanso e
da tropa de burros de carga. Em cada lugar que paravam a cada três a seis léguas
ou um pouco mais, deixavam uma pequena plantação de milho e mandioca, pois
houve época em que os reis de Portugal baixaram determinação nesse sentido,
obrigando os bandeirantes e tropeiros a deixarem plantios para sustento dos
próximos viajantes. Foi assim em Minas, especialmente nas regiões auríferas. É
só dar uma olhadinha nos mapas de hoje e notar que as cidades, ainda hoje
pequenas, não distam mais que 15 ou 20 km entre si. Estas eram as distâncias
das caminhadas diárias pelas tropas com suas cargas, por entre córregos, rios e
montanhas.
A tradição de mais de 300 anos dos bandeirantes e
tropeiros dos tempos do Brasil colônia, especialmente nas “Minas Geraes”, de
encontrar um acampamento para pouso e comida, de graça, e quase sempre novos
moradores que os acolhiam, influenciou a maneira de ser da nossa gente. Receber
um visitante era motivo de alegria, que quebrava a monotonia e o isolamento do
povoado distante do litoral, onde as vilas eram mais numerosas. Assim, no
acolhimento do viajante, a comida era mais que bem vinda, além da prosa,
notícias da corte e as novidades comerciais trazidas pelos mascates para o
hostil sertão. Ainda guardo na memória as lembranças do final dos anos de 1940
e início dos 50, quando era comum os viajantes, à cavalo, pararem em nossa
fazenda e pedir “um pouso”. Havia um anexo a casa, chamado de quarto de visitas,
próprio para esses casos. Era isolado da casa grande, sem nenhum risco para os
moradores. Naqueles tempos ainda era comum os viajantes, a cavalo, andarem
armados para sua própria defesa pessoal nos isolados caminhos. Eles próprios entregavam
ao fazendeiro suas armas e as recebiam de volta quando partiam. Ao visitante
era oferecido o jantar e café da manhã. Seus animais eram desarreados e colocados
no pastinho com água corrente, logo ao lado, não sem antes receberem algumas
espigas de milho. Nunca era cobrado nada
pelos préstimos. Sempre foi cortesia dos fazendeiros e o faziam com orgulho e
satisfação. Os meninos curiosos gostavam
de se aproximar dos viajantes e na despedida sempre ganhavam um mimo, sob o
olhar dos pais. Assim é a tradição no sul de Minas, de origem exclusivamente portuguesa,
receber bem, de preferencia na cozinha com cafezinho moca e gostosas quitandas
(quitandas são os confeitos artesanais, broas, pamonhas, biscoitos de polvilho,
pães de queijo, etc. Ao contrário, em Belo Horizonte e outras partes do Brasil,
“quitanda” é um pequeno comercio de frutas, verduras e alimentos).
Ainda hoje perdura em Lavras essa tradição de bem receber
e, como a nos confirmar a sabedoria bíblica, que nos ensina que se semearmos a
boa semente em férteis terras, a colheita será sempre farta. Sou grato a Deus
por ter-me concedido tantas oportunidades de semear a boa semente, nessa terra
que me viu nascer, educou-me para a vida e certamente, um dia, acolherá minhas
cinzas, embora habite há bastante tempo em outro distante lugar.
Com esse longo preâmbulo, que por si já se constituiria
uma crônica, vamos falar de três recentes “colheitas” que encheram nossa alma
de alegria e satisfação, quando de nossas andanças pela terra natal. A
primeira, de um colega, professor de Solos, da UFLA, Geraldo de Aquino Guedes e
sua esposa, Gracinha Guedes, que nos abordaram em um restaurante com largo
sorriso e fortes abraços. Relembraram-nos um fato ocorrido em 1979 quando a
mudança do casal para os E.UA ainda era apenas um projeto. Surpreso, pois sequer
nos lembrávamos do fato, ouvimos seus relatos contando a saga que enfrentaram
para concretizar o sonho de cursar doutorado em Solos, nos E.UA. Ele, segundo disse,
ainda não tinha contrato com a Esal/ Ufla e por isso, precisava de um contrato
como professor e bolsa de estudos para ser aceito em definitivo na
pós-graduação da Universidade da Flórida/EUA. Viajou ao MEC, relatou-nos seu
projeto e diante da exibição da carta de pré-aceitação no curso de doutorado na
área de solos, na Universidade da Flórida, em Gainesville, aprovamos seu pleito
e comunicamos ao então diretor, Jair Vieira, para preparar o contrato e sua liberação
para a viagem ao exterior. Em vinte dias apenas, desde o nosso encontro em
Brasília, disse ele, pode seguir viagem com sua família. Concluiu o mestrado e o doutorado em 1982 e
desde então integrou o Departamento de Solos da ESAL, onde foi dos primeiros a
atuar na implantação de cursos de pós-graduação, sob a coordenação do emérito Prof.
Alfredo Scheid Lopes. Durante a estada no exterior, sua esposa Gracinha
aproveitou para também obter o mestrado em Educação, na Florida State
University e quando retornou a Lavras fundou a Escola Fisk de ensino do idioma
inglês. Encontrar o casal depois tantos anos e saber do sucesso e obras que
deixaram em Lavras, e ainda receber o carinho de ambos e seus familiares foi um
bálsamo para alma. A boa semente produziu frutos. Parabéns ao casal e toda família
que, aliás, segue sua obra na Escola Fisk.
O segundo encontro, ao lado do historiador e repórter fotográfico,
Renato Libeck, foi com a amiga Heloisa da Costa Rolim, que veio ao nosso
encontro e foi logo dizendo ao Renato que precisava me agradecer. Sem que me
lembrasse de qualquer ato que merecesse a atenção, fui logo indagando de que se
tratava. Relatou que seu filho havia se formado em engenharia mecânica, foi
aprovado no mestrado na UNIFEI-Itajubá, mas não mais existiam bolsas disponíveis
naquela universidade. Por telefone ela nos contatou e assim, por meio de nossa
diretoria, no MEC, conseguimos que uma bolsa extra fosse consignada à
universidade e ele pôde ser aceito no curso de mestrado. Concluiu o curso e
hoje é especialista auditor e consultor em sua área profissional, arrematou com
orgulho mais que justo. Renato e eu a cumprimentamos e desejamos sorte para o
filho. Mais uma vez a alma se regozijou com a boa semente plantada e que deu
frutos.
Assim foi o caminhar pelas ruas de Lavras, a Terra dos
Ipês e das Escolas, lugar fértil para a educação e a cultura. Outro evento
marcante nessa última estada foi a visita à universidade, a UFLA. Convidado
pelo Departamento de Engenharia - DEG, onde atuamos até o ano de 1975, quando fui
cedido para prestar serviços no MEC em Brasília, lá comparecemos para proferir
palestra aos coordenadores dos diversos cursos de engenharia ali ministrados.
Anfitrionado pelo coordenador do setor de Áreas Básicas de Ingresso, ABI, Prof.
Carlos Eduardo Volpato, pudemos rememorar a saga daquele Departamento. Da sua
criação em 1966, entrando logo em seguida na construção do novo campus
inaugurado em 1970, à criação dos cursos de Engenharia Agrícola, logo em 1975,
a passagem pelo Programa de Desenvolvimento de Ciências Agrárias do MEC- PRODECA
que desencadeou verdadeira aceleração na expansão do Departamento. Logo em
seguida surgiram os programas de pós-graduação e mais tarde a criação de diferentes
cursos de engenharia, sob o patrocínio de outro programa do Ministério da
Educação, o REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades Federais,
também sob nossa coordenação até o ano de 2008. Destacamos o vertiginoso
desenvolvimento do DEG, com inúmeros prédios, amplos laboratórios de ultima
geração, alunado sempre crescente, tanto na graduação como na pós-graduação, como
também o elevado índice de qualificação e dedicação de seus professores. Também
relembramos a criação do DEG, seguindo-se a construção do novo campus,
começando pela abertura da avenida que liga o Campus Histórico ao novo, o atual
campus, a criação do curso de engenharia agrícola (o terceiro do país), a
introdução da Aviação Agrícola, os novos cursos e a adoção do currículo básico
comum (ABI), destacando-se a intensa e cooperativa dedicação dos professores.
Rememorar o embate que enfrentamos em 1974 no MEC, como representante da velha
ESAL e ainda na qualidade de pró-reitor de pós-graduação, para conseguir
autorização para a criação de cursos de graduação de engenharia agrícola e
posteriormente outros de pós-graduação, não foi tarefa fácil. Enfrentamos a
oposição de uma escola congênere que colocou em dúvida a capacidade da pequena
ESAL. Porém, aquela escola não contava que a Diretoria de Ensino Agrícola
Superior, sob nossa direção no MEC, viesse responder com relatório de
desempenho das Instituições Federais de Ensino Superior, contrariando as
afirmações daquela que dominava o então incipiente ensino de pós-graduação de
ciências agrárias. A ESAL de então, hoje Ufla, ostentava o primeiro lugar no
ranking nacional da área com quase 80% de seus professores titulados com
mestrado e doutorado, quando a média nacional beirava apenas 30%, menos da
metade do elevado desempenho da ESAL. Ponto final na querela daqueles que
dominavam o mercado e ao que tudo indica, queriam, à época, exclusividade na
oferta de cursos de pós-graduação na área agrícola. Mais uma vez a dedicação e
a competência de nossos professores sobressaíram nos relatórios do MEC, tal
qual ainda hoje nos rankings da Capes/MEC. Dedicação e qualificação são as
marcas registradas da Ufla, desde os tempos da velha Esal. E tudo começou com o
ousado Plano Diretor, de 1969, elaborado e executado por Alysson Paulinelli, um
dos maiores dirigentes de todos os tempos da velha Esal/Ufla.
Encheu-nos de alegria retornar ao campus da Ufla. Foi
muito prazeroso rever o antigo DEG, as avenidas e prédios que, literalmente,
construímos no período de 1967 a 75 e depois apoiamos, até o ano de 2008,
quando ainda dirigíamos no MEC a expansão física e acadêmica das universidades
federais. Melhor ainda, foi constatar e sentir o quanto o espírito acadêmico
ali prevalece. A dedicação e qualificação de seus docentes são notórias e todos
os relatórios oficiais da educação superior no Brasil e no exterior apontam
isso. Não bastasse tudo isso a engrandecer-nos, o Prof. Volpato ainda relembrou
nossa participação na reestruturação das engenharias, começando pela Engenharia
em Ciclos que implantamos na Universidade do ABC, ainda em 2006/2008. Na Ufla,
participamos, a partir de 2012, do grupo de trabalho misto, UFLA/UFABC/Unicamp,
para a reestruturação dos cursos de engenharia com tronco comum na Ufla, originando-se
o sistema ABI (áreas básicas de ingresso), atualmente em vigor e com pleno
sucesso acadêmico. Assim, receber os diplomas de honra ao mérito por ocasião
dos 50 anos de aniversário de criação do DEG e ainda pelos 40 anos do início da
pós-graduação e do primeiro mestrado, de Fitotecnia, foi uma grande honraria,
ímpar na vida de professor e gestor da Educação Superior.
Visitar
Lavras é sempre motivo de orgulho. Mais que isso, é se fartar na colheita,
encher a alma, lavando-a com o carinho e amor dos lavrenses, pois diz o ditado
que a gente só oferece aquilo que tem e os lavrenses têm muito amor no coração
e sabem receber os amigos, como manda a tradição de 300 anos. Sou grato a Deus
por ter tido a oportunidade de retribuir um pouquinho daquilo que sempre recebi
da Terra dos Ipês e das Escolas. Os poetas têm razão quando dizem: “Quando eu
tiver asas e puder voar, voltarei a minha terra natal e todos aqueles que
sempre chamei de amigo serão amigos... serão meus irmãos”. Ser degredista é
assumir uma volta ao passado da terra natal e fazer que todos saibam disso,
disse outro poeta. Afinal, só se compreende a
vida mediante um retorno ao passado para
melhor viver o presente. É como se restaurássemos nosso sistema operacional e
assim funciona melhor.
Ah...
ainda tem muitos outros encontros para contar, como a recente visita a outra
casa de ensino muito especial, o UNI-LAVRAS. Mas, este e outros ficam para a
próxima vez. Sim, com o é bom pisar o solo natal. A alma agradece especialmente
aos que aqui foram citados, cidadãos que muito contribuíram para o
desenvolvimento da comunidade e nos enchem de orgulho.
Que
o Ano Novo continue assim, como os anteriores e este que se finda, generoso
para aqueles que têm a boa semente no coração e continuam a semeá-la.
Brasília, 31 de
dezembro de 2019
Paulo das Lavras
Lavras – 300 anos de História. Os portugueses aqui
chegaram por volta de 1720. Trinta anos depois nosso pentavô, Manoel da Costa
Vale aqui aportou, dando origem às famílias Costa, Pádua e Sales. Quatro anos
após sua chegada inaugurou-se a antiga Igreja Matriz do Arraial de Santana das
Lavas do Funil, hoje Igreja do Rosário, plantada na praça central da cidade
Foto: acervo de Renato Libeck
Prof. Geraldo Guedes e esposa, Gracinha, comemorando
os 40 anos de chegada à Gainesville-Flórida. Nascidos na Zona da Mata mineira
se radicaram em Lavras há mais de 40 anos, onde ambos se dedicaram ao bem
servir à comunidade na área do ensino e criando sua família. O espírito mineiro, de origem portuguesa, de
bem receber os amigos e trabalhar em prol a comunidade encontrou terra fértil
em Lavras e hoje se orgulham de suas escolhas e desfrutam do que aqui
plantaram.
Foto: acervo de Geraldo Guedes - 2018
Heloisa Costa Rolim e os filhos, Luciano e Ana
Flavia, engenheiro mecânico em Minas e ela arquiteta de restauros de patrimônio
históricos em São Paulo. Filhos de Lavras que engrandecem a terra.
Foto: acervo Helô Costa- 2019
Prof
Carlos Eduardo Volpato, chefe do Departamento de Engenharia
da Ufla,
juntamente com a Vice- reitora, Édila Von Pinho, na entrega de homenagem
pelos 50 anos de criaçãodo Departamento.
Foto-
Ascom/Ufla, dezembro 2015
Prof. Alysson Paolinelli, em inauguração do Campestre
Clube/Lavras.
Responsável pela federalização e expansão da ESAL,
mais tarde transformada
em Universidade Federal. Grande benfeitor, semente boa que geminou
e frutificou na Terra dos Ipês e das Escolas.
Foto- acervo de Renato Libeck
Celebrando os 50 anos do Departamento de Engenharia,
com
Carlos Volpato/Chefe do Departamento e o fundador,
Alysson Paolinelli
Foto: acervo do autor - dezembro de 2015
Os programas especiais de melhoria e expansão da
educação superior,
que administramos
no MEC, proporcionaram inúmeras contratações e treinamento de docentes na velha
Esal/UFLA. Encontrar-se, na celebração dos 40 anos do mestrado de Fitotecnia, com
três ex-alunos que mais tarde se tornaram professores, Maria das Graças
Carvalho, Milton Moreira de Carvalho e Pedro Milanêz, e deles receber o carinho,
foi um bálsamo para alma..., farta colheita, boas sementes, até porque a
professora da foto se tornou especialista em qualidade de Sementes para a
agricultura.
Foto: acervo do autor - novembro de 2015
Andar pelo Campus da Ufla é apreciar os frutos da
boa semeadura. Aí está, defronte ao Departamento de Engenharia, o avião agrícola
Ipanema, fruto da cooperação da ESAL com o MEC, quando a introduzimos no seleto
grupo do ensino da Aviação Agrícola, em convênio com o MEC, EMBRAER e
M.Agricultura. .
Foto: acervo do autor - 2015
Nas andanças pela cidade natal, também fotografamos
ruas e monumentos como a Igreja Matriz de Santana. Prazer renovado, rever os
locais por onde passamos a infância e juventude.
Foto: acervo do autor - 2019
A mesma Igreja do Rosário, de quase 300 anos e que
funcionou como
igreja matriz de Lavras até o inicio do século 20.
Foto: acervo do autor - 2019
Mesmo em outras andanças pelo Brasil, proferindo palestras
sobre planejamento e
avaliação da educação superior, às vezes somos surpreendidos
com inusitados reencontros.
Alysson Paolinelli e Eudes de Souza Leão, dois
grandes benfeitores da Esal/Ufla, no Congresso Brasileiro de Educação Agrícola
Superior, em Recife. O Prof. Eudes foi quem evitou o fechamento da Esal em
1963, contrariando ordens do então ministro da Educação.
Foto: acervo do autor – Recife, outubro 2007