O Facebook é
antiestressante?
Sim, é...! Pesquisas realizadas em
universidades e centros de pesquisas da Geórgia-EUA, Cidade do Cabo e Milão
comprovaram o que muitos já sabiam e têm praticado com frequência. Tomei
conhecimento desses estudos em artigo publicado há poucos dias pela imprensa
nacional, de onde fiz e sistematizei o seguinte resumo:
1- Quando usado com moderação o Facebook pode
fortalecer amizades iniciadas fora do ambiente virtual e elevar a autoestima. O
excesso, entretanto, é prejudicial.
2- A troca frequente de mensagens e
compartilhamentos de informações entre amigos fortalecem as relações.
3- Usado em pausas para lazer é relaxante, pois
aproxima as pessoas que se sentem bem e com boa integração ao meio social. Em
apenas três minutos de uso o Facebook provou ser um gatilho que ativa uma série
de emoções positivas nas pessoas pesquisadas. Sensores mediram as reações de
usuários, enquanto operavam o Facebook, registrando os sinais emitidos pelas
pupilas, pele, respiração, ritmo cardíaco e ondas cerebrais. Foi comprovado um
estado de excitação agradável como num relaxamento.
4- O uso do Facebook causa emoções diferentes e
isso é uma experiência positiva que leva as pessoas a querer repeti-la.
5- Os antissociais, que não gostam de curtir ou
comentar as postagens dos amigos nada aproveitam. Já aqueles que curtem ou
comentam as postagens reforçam as relações agradáveis construídas fora da rede.
6- Pessoas que gostam de si mesmas, de bem com a
vida, tem tendência a ser positivas, provocando resposta melhor ainda dos outros.
7- As curtidas e comentários equivalem a elogios
ou atitudes manifestadas nas interações com amigos. As palavras de apoio fazem
as pessoas se sentirem bem. Por isso é preciso cuidado no que se posta em seu
perfil. Quando muitos curtem ou comentam as pessoas gostam, tornando-se um
ciclo virtuoso.
8- Pessoas que se incomodam com as boas noticias e
o sucesso de outros, ou que estejam ou sejam insatisfeitas com a própria vida,
não gostam dessas páginas que, certamente, lhe causam mais mau humor.
9- Os mal humorados são frequentemente eliminados,
bloqueados da lista de amigos. Isso comprova que a grande maioria está nas
redes sociais por prazer e não gostam de atitudes negativas.
10- Não há felicidade virtual que não esteja
fundamentada em uma vida igualmente positiva.
11- A autoestima se fortalece naqueles que cultivam
fortes laços de amizade fora da rede. A exposição à coisas/comentários
positivos postados na rede os faz sentir socialmente conectados de forma
positiva a bons amigos.
12- Assim, concluem as pesquisas: É bem saudável e
antiestressante usar o Facebook. Mas...., contudo, tenha cuidado. Pergunte a si
mesmo se você usa a mídia social porque quer ou porque você precisa? Se sentir
que esse uso é compulsivo, que não é divertido, então... , é um sinal claro de
compulsão doentia, semelhante a quem se vicia em bisbilhotar a vida alheia.
Essas foram as principais conclusões
encontradas pelos pesquisadores de diferentes países e independentes entre si.
São bem interessantes e concordo com todas, conforme resumo acima. Mas, acrescento:
Por mais relaxante e prazeroso que seja navegar nessa rede use-a com moderação
(plagiando a antipropaganda de bebidas alcoólicas) e, sobretudo, selecione bem
os assuntos serem postados ou comentados. Eles revelam mais sobre você do que a
quem supostamente seriam endereçados.
Particularmente gosto muito da rede, pois é uma
ferramenta que proporciona oportunidade sem igual para fazer novas amizades e o
reatamento de contatos com amigos de infância, do colégio, faculdade, vizinhos
ou simples conhecidos de longa data e com os quais nunca mais tivemos chance de
encontrar. Muitos desses antigos nem usam a rede, mas seus familiares, mais
jovens, sempre estão atentos e nos trazem mensagens relatando a alegria do
contato. Prazer sem igual.
Em um ano de acesso regular à rede FB pude
vivenciar e constatar a comprovação das conclusões acima enumeradas. Além de
encontrar explicações comprovadas para os próprios sentimentos de prazer e
satisfação ficou mais fácil entender e apoiar
algumas manifestações de repúdio a alguns comportamentos hostis com consequente
exclusão do “amigo”. Felizmente são raros esses comportamentos inadequados,
predominando as boas notícias e comentários de estímulo reforçando as relações
agradáveis construídas fora da rede ou nela própria.
Bom proveito, nesta rede de amigos.
Brasília, 13 de junho de 2013
Paulo das Lavras
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