quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Facebook é antiestressante?



O Facebook é antiestressante?

 

Sim, é...! Pesquisas realizadas em universidades e centros de pesquisas da Geórgia-EUA, Cidade do Cabo e Milão comprovaram o que muitos já sabiam e têm praticado com frequência. Tomei conhecimento desses estudos em artigo publicado há poucos dias pela imprensa nacional, de onde fiz e sistematizei o seguinte resumo:

 
1-    Quando usado com moderação o Facebook pode fortalecer amizades iniciadas fora do ambiente virtual e elevar a autoestima. O excesso, entretanto, é prejudicial.

2-    A troca frequente de mensagens e compartilhamentos de informações entre amigos fortalecem as relações.

3-    Usado em pausas para lazer é relaxante, pois aproxima as pessoas que se sentem bem e com boa integração ao meio social. Em apenas três minutos de uso o Facebook provou ser um gatilho que ativa uma série de emoções positivas nas pessoas pesquisadas. Sensores mediram as reações de usuários, enquanto operavam o Facebook, registrando os sinais emitidos pelas pupilas, pele, respiração, ritmo cardíaco e ondas cerebrais. Foi comprovado um estado de excitação agradável como num relaxamento.

4-    O uso do Facebook causa emoções diferentes e isso é uma experiência positiva que leva as pessoas a querer repeti-la.

5-    Os antissociais, que não gostam de curtir ou comentar as postagens dos amigos nada aproveitam. Já aqueles que curtem ou comentam as postagens reforçam as relações agradáveis construídas fora da rede.

6-    Pessoas que gostam de si mesmas, de bem com a vida, tem tendência a ser positivas, provocando resposta melhor ainda dos outros.

7-    As curtidas e comentários equivalem a elogios ou atitudes manifestadas nas interações com amigos. As palavras de apoio fazem as pessoas se sentirem bem. Por isso é preciso cuidado no que se posta em seu perfil. Quando muitos curtem ou comentam as pessoas gostam, tornando-se um ciclo virtuoso.

8-    Pessoas que se incomodam com as boas noticias e o sucesso de outros, ou que estejam ou sejam insatisfeitas com a própria vida, não gostam dessas páginas que, certamente, lhe causam mais mau humor.

9-    Os mal humorados são frequentemente eliminados, bloqueados da lista de amigos. Isso comprova que a grande maioria está nas redes sociais por prazer e não gostam de atitudes negativas.

10- Não há felicidade virtual que não esteja fundamentada em uma vida igualmente positiva.

11- A autoestima se fortalece naqueles que cultivam fortes laços de amizade fora da rede. A exposição à coisas/comentários positivos postados na rede os faz sentir socialmente conectados de forma positiva a bons amigos.

12- Assim, concluem as pesquisas: É bem saudável e antiestressante usar o Facebook. Mas...., contudo, tenha cuidado. Pergunte a si mesmo se você usa a mídia social porque quer ou porque você precisa? Se sentir que esse uso é compulsivo, que não é divertido, então... , é um sinal claro de compulsão doentia, semelhante a quem se vicia em bisbilhotar a vida alheia.

 

Essas foram as principais conclusões encontradas pelos pesquisadores de diferentes países e independentes entre si. São bem interessantes e concordo com todas, conforme resumo acima. Mas, acrescento: Por mais relaxante e prazeroso que seja navegar nessa rede use-a com moderação (plagiando a antipropaganda de bebidas alcoólicas) e, sobretudo, selecione bem os assuntos serem postados ou comentados. Eles revelam mais sobre você do que a quem supostamente seriam endereçados.

Particularmente gosto muito da rede, pois é uma ferramenta que proporciona oportunidade sem igual para fazer novas amizades e o reatamento de contatos com amigos de infância, do colégio, faculdade, vizinhos ou simples conhecidos de longa data e com os quais nunca mais tivemos chance de encontrar. Muitos desses antigos nem usam a rede, mas seus familiares, mais jovens, sempre estão atentos e nos trazem mensagens relatando a alegria do contato. Prazer sem igual.

Em um ano de acesso regular à rede FB pude vivenciar e constatar a comprovação das conclusões acima enumeradas. Além de encontrar explicações comprovadas para os próprios sentimentos de prazer e satisfação ficou mais fácil entender e apoiar algumas manifestações de repúdio a alguns comportamentos hostis com consequente exclusão do “amigo”. Felizmente são raros esses comportamentos inadequados, predominando as boas notícias e comentários de estímulo reforçando as relações agradáveis construídas fora da rede ou nela própria.

 

Bom proveito, nesta rede de amigos.

 

Brasília, 13 de junho de 2013

 

Paulo das Lavras
 
 
 

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