sábado, 12 de maio de 2018

Dia das Mães – uma Mãe especial, de 97 anos


           Hoje, 13 de maio de 2018, comemora-se o Dia das Mães. Todos nós gostamos desse dia. Como é bom homenagear as mães. Mesmo para aqueles que não podem mais desfrutar de sua presença, sua lembrança permanente na alma nos toca fundo. E ver, nas redes sociais, a mensagens de amor dos amigos às suas mães queridas nos sensibiliza mais ainda. Como é bom o Dia das Mães. Doces recordações e mais felizes, ainda, aqueles que têm o privilégio de homenageá-las em vida.


            E hoje faço uma homenagem especial a uma Mãe de 97 anos de idade, natural de Perdões e que vive a vida intensamente, desde aquele 24 de março de 1921. Sim, 1921, ano em que nasceu! Casou-se em 1943, tem 10 (dez) filhos e em 2017 já contava com 21 netos e 12 bisnetos, Foi professora no Instituto Dom Bosco e do Grupo Escolar Otaviano Alvarenga até 1970. Além disso, exerceu diversas funções sociais na comunidade de sua cidade. Ainda hoje escreve crônicas, textos, artigos, poesias, narrações de ontem e hoje para o jornal local e lançou seu livro autobiográfico em 2016: “As veredas de Alba nos barcos da vida”.


            Minhas homenagens de hoje vão para essa Mãe de 97 anos, professora, cronista, escritora e membro atuante na igreja, sempre à frente de obras sociais, Dona Alba de Rezende Bastos. Não a conheci antes e, no ano passado, ganhei de seu filho, Afonso, um exemplar de seu livro e me deliciei com a leitura. Narra sua rica vida profissional, familiar e social na comunidade onde nasceu e sempre viveu, ausentando-se apenas nos períodos de estudos para sua formação profissional. Vale a pena conhecer essa lição de vida e vitalidade. Basta dizer que escolheu como epígrafe para seu livro, a frase do poeta Fernando Pessoa: “Tenho em mim todos os sonhos do mundo”.


            A menos de 20 dias fui surpreendido por minha sobrinha, Jane Lima Reis, que a encontrou após uma missa. Amigas, a sobrinha lembrou-se de dizer-lhe que este menino foi colega de seu filho na velha Esal. Foi o bastante para ela declinar meu nome completo e declarar que era minha amiga no aqui nesta rede social.  E mais, acreditem depois da foto de ambas ela pediu uma foto, sozinha e disse que era um beijo para este amigo. Recebi a foto e fiquei enlevado pelo carinho de mãe. Uma mãe de 97 anos de idade e em plena atividade de escritora, jornalista e de obras sociais.


            Tenho certeza que o carinho que recebi de Dona Alba, ou simplesmente Dona Iaiá, da cidade de Perdões, é mesmo o carinho, o afeto de mãe que ela sempre dedicou e dedica aos filhos, familiares e milhares de ex-alunos. A senhora me fez sentir como filho e por isso, rendo-lhe as minhas homenagens neste Dia das Mães.

            Receba meu abraço, invocando as bênçãos de Deus, para que continue distribuindo amor e esbanjando felicidade, sempre! Igualmente, meu abraço a todas as mães, neste seu Dia especial.


Brasília, 13 de maio de 2018

Paulo das Lavras



Dona Alba: “esse beijo é para o meu amigo Paulo Roberto, de Brasília”,
Recomendação expressa, ao sair da missa, em Perdões, em 22/04/2018
Quanta honra, receber o carinho de uma amorosa mãe, de 97 anos.


Dona Alba e Jane Reis. “Sim, faço a foto, mas depois quero outra,
 sozinha,  para você enviar para meu amigo...”.  Só mesmo uma
 mãe faz isso e já faz 55 anos que perdi a minha, que
 faleceu prematuramente aos 49 anos.



Dona Iaiá e sua bela autobiografia. Leitura agradável,
com belos exemplos de sua longa e produtiva vida,
 esbanjando saúde e alegria
Foto: Jornal Voz – Perdões-MG, 27/03/2017 

Afonso, filho de Dona Alba, meu colega de turma na velha Esal, por ocasião
da celebração do cinquentenário de nossa formatura. Setembro de 2017


2 comentários:

  1. Oi Paulo!!! Feliz ao ler seu texto sobre Dona Alba, acrescentando que tenho muito carinho por ela, pois foi minha querida professora no Grupo Escolar Otaviano Alvarenga.Saudades!

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  2. Que bom, Fátima. Não sabia que você estudou em Perdões. Só você ou também seus irmãos?
    Dona Alba é mesmo uma mestra excepcional. Embora seja a mãe de meu colega de turma, eu não a conhecia até que esse colega, Afonso, seu filho me presenteou com o livro de autoria dela. Me encantei com sua história e o entusiasmo, em atividade aos 97 anos. Um amor. Merece mesmo todo o nosso carinho e respeito. Um abraço

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